*Juliana Cirila/Laura Oliveira
Nos últimos meses, o nível da água das lagoas e rios de Itapetininga veem chamado a atenção dos moradores, como no caso da Lagoa Regina Freire, mais conhecida como Lagoa da Chapadinha, que em comparação aos últimos anos está baixíssima e também do Rio Itapetininga, principal fonte de abastecimento da cidade. Tanto a prefeitura como a Sabesp explicam que o baixo nível da água nos rios e mananciais é reflexo do longo período de estiagem e não prejudica o abastecimento, mas é importante ficar alerta e não desperdiçar água.
A Sabesp informou por meio de sua assessoria de imprensa que o abastecimento do município está normal. A empresa também esclarece que monitora os níveis de mananciais e que até esse momento não há risco de desabastecimento. Em setembro desse ano, como medida preventiva, a empresa solicitou e obteve a autorização dos órgãos competentes (DAEE e CETESB) para realizar uma obra de alteamento do nível do Rio Itapetininga na área da captação, com a finalidade de garantir uma altura mínima da lâmina de água no entorno dos seus equipamentos.
Porém, devido às altas temperaturas e à falta de chuvas é necessário que a população utilize água de forma consciente e sem desperdícios.
A Prefeitura de Itapetininga, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, informou que monitora a lagoa da Chapadinha junto aos demais órgãos ambientais e que o baixo nível das águas é reflexo do longo período de estiagem que o estado de São Paulo vem atravessando. “Técnicos do DAEE já estiveram no local e constataram que se trata de um estresse hídrico devido ao baixo índice pluviométrico, que ocorre não só na cidade de Itapetininga como na bacia do alto Paranapanema, bem como nas regiões, sudeste, centro-oeste e sul do Brasil”, diz parte da nota.
O executivo informou que nos projetos das obras de infraestrutura feitas nas proximidades, como ciclovia e pavimentação, foi feita a canalização das águas pluviais com direcionamento para a lagoa. A prefeitura ressalta ainda que o local é uma área de lazer, onde é proibida a prática de nado e que a lagoa é uma formação natural, que não tem finalidade de abastecimento, mas no entorno da lagoa está sendo implementado um projeto de revitalização da área, atualmente na fase 3.
A Sabesp deu algumas dicas de como evitar o desperdício de água:
– Use vassoura e balde para lavar áreas como garagem, corredores, dentre outras. Não utilize mangueiras.
– Não dê descarga à toa e não utilize o sanitário como lixeira. Em apenas seis segundos de válvula acionada vão embora cerca de 12 litros de água.
– Não use água corrente para descongelar alimentos.
– Fique muito atento a possíveis vazamentos. Eles podem passar despercebidos e são grandes causas do desperdício.
*Sob supervisão de Carla Monteiro