A Vida é Amiga Da Arte !

Foram praticamente 2 anos sem adentrar a um dos meus locais preferidos aqui em Itapetininga (estava com muitas saudades) principalmente se tratando de um espaço artístico excepcional (teatro, música, shows, cinema, palestra exposição de arte) de um modo geral. Estou falando do espetacular Teatro do SESI “Professora Jovina Leonel da Silva”. Um presente valioso que o Serviço Social de Indústria, concedeu a nossa cidade.
O moderno teatro (som, iluminação, palco e instalações de excelente qualidade e muito conforto) foi inaugurado no dia 29 de agosto de 2007 e nestes 15 anos de sua existência trouxe inúmera peças de teatro, shows, palestras, exposições de arte, tudo com renomados artistas do Brasil e do exterior. Além de realizar cursos de teatros, encenações de peças com atores e alunos locais e claro com diversas apresentações de artistas da nossa Itapê, que o sistema SESI de entretenimento sempre os incentiva e prestigia e com um “plus” a mais tudo, tudo gratuitamente ao público e com a comodidade de você adquirir os ingressos pela internet. É só “dar” um Google e digitar: “teatro do SESI Itapetininga e pronto, bem vindo ao mundo das artes.
Nas aconchegantes poltronas do teatro, assisti diversos espetáculos cênicos e musicais que ficarão marcados em minha mente para todo o sempre, aí está a magia da arte, é um bem imaterial preciosíssimo que carregamos com a gente para toda a nossa vida,
Obviamente devido a pandemia, suas atividades ficaram paradas e o espaço fechado há mais de 1 ano e meio, e para alegria dos amantes da arte as atividades estão voltando aos poucos com capacidade de público reduzido e com todas as normas de segurança; álcool em gel, obrigatoriedade do uso de máscaras e distanciamento entre as poltronas.
No último sábado 11/09 fui assistir a ótima peça “Aqui Estamos com Milhares de Cães Vindo do Mar” encenada pelo excelente grupo de teatro de São Paulo “Os Barulhentos” que trazem ao palco 10 atores além de uma grande equipe técnica. Tudo bem encenado, iluminado e com efeitos sonoros precisos. Mas o que fiquei impressionado foi com a maquiagem, todos atores maquiados com tons de cinza esbranquiçado, dando a nítida impressão de estarmos assistindo a um filme preto e branco caótico ao estilo noir dos anos 40 e 50. A complexa peça, o que é ótimo! Nos faz refletir, principalmente neste mundo “líquido” que estamos vivendo. A trágica comédia é formada por catorze cenas escritas pelo dramaturgo romeno Matéi Visniec. O fio condutor é um cego acompanhado de seu cão-guia, que representa a cegueira simbólica nos personagens. O breu do palco aos poucos cede espaço para tons de cinza, branco e preto para que as tramas se cruzem.
Ao chegar, logo na entrada, me deparei com meu amigo Milton Cardoso, diretor do teatro desde que foi inaugurado aqui em Itapê, já podemos considera-lo como um Itapetiningano. Milton sempre com sorriso nos lábios, solícito e muito competente como que faz. Que bom que aos poucos, com muita força vontade cooperação a vida vai voltando a querer se normalizar. Parabéns, Milton e toda equipe, que a retomada, a nova fase venha com boas energias, bons fluidos e muito sucesso.
Até a próxima

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