A compra de presentes para o Dia dos Namorados deve ajudar a aumentar as vendas, em junho, do segmento paulista de lojas de vestuário, tecidos e calçados. A projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é de um crescimento expressivo de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Contudo, as vendas do conjunto de atividades tradicionalmente mais sensíveis à ocasião devem apontar queda de 2,3% no comparativo anual, evidenciando um Dia dos Namorados mais tímido em 2022.
Geralmente, as comemorações noturnas em restaurantes, bares e hotéis/motéis são mais beneficiadas pelo Dia dos Namorados do que o consumo de presentes. A exceção é o setor de vestuário, hoje em evidência graças ao frio antecipado em São Paulo. O clima, aliás, deve contribuir para a alta, já que os preços médios das roupas de inverno são maiores do que a média geral destes produtos. Além disso, a variedade de opções e preços para presentes alcançam praticamente todos os perfis de renda.
Em menor escala, os segmentos que também devem lucrar com o Dia dos Namorados serão as farmácias e perfumarias (0,8%) e os supermercados (0,5%), já que muitos casais optam por comemorar a ocasião com um jantar caseiro especial. As vendas de eletrodomésticos e eletrônicos devem ter queda de 6,8%. As floriculturas também costumam ter desempenho positivo na data. Contudo, o impacto é menor no conjunto do faturamento do varejo.
No mês, o tíquete médio por família com produtos relacionados, direta ou indiretamente, ao Dia dos Namorados deverá ser de R$ 3.010,29, valor 0,5% maior do que o registrado em junho do ano passado. Os consumidores devem gastar, em média, R$ 445,77 com itens de vestuário (alta de 16,8% na comparação anual) e R$ 445,36 (-0,6%) com cosméticos e artigos de beleza. Já quando se trata de alimentação e produtos de higiene, os valores podem chegar a R$ 1.741,50 (-0,8%). Por fim, eletrodomésticos e eletrônicos têm projeção de redução de 8,1%, com gastos na ordem de R$ 377,65.
Projeções para junho
Para o sexto mês do ano, a estimativa da FecomercioSP é que o faturamento do comércio apresente estabilidade em comparação ao mesmo período do ano passado, registrando crescimento levemente positivo de 0,8%. Chama a atenção a forte assimetria no desempenho entre os setores varejistas: enquanto vestuário deve crescer 18,5%, nas concessionárias, a estimativa é de queda de 10,4%. Se as projeções se confirmarem, o consumo varejista no mês retomará o nível de 2019.
A previsão para o semestre aponta uma forte desaceleração do ritmo de crescimento. Enquanto, no trimestre, as vendas já consolidadas apontaram uma taxa robusta de crescimento de 10%, as estimativas para os seis primeiros meses do ano indicam alta de apenas 4%. O número reflete os impactos da inflação, que está inibindo a capacidade de consumo das famílias.
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