A morte da rainha

No último oito, o Reino Unido ficou sem a sua rainha, Elizabeth II. Durante esse tempo “até” no dia do seu enterro, Elizabeth II reinou na mídia internacional. E não foi pouco, ela foi rainha durante setenta anos, falecendo aos noventa e seis anos de idade. Foi pomposamente coroada em 1952, desfilando pelas ruas de Londres, Inglaterra.
Elizabeth II não nasceu para ser rainha. Seu pai, o rei Jorge VI, era o segundo na hierarquia monárquica. O rei seria o irmão mais velho de George VI (lógico), Eduardo, que não chegou a tomar posse do cargo, abdicando por motivos sentimentais. Ele apaixonou-se por uma senhora norte-americana Wallis Simpson, divorciada, rica e elegante. Wallis evidentemente não pertencia a nenhuma monarquia e daí a objeção da Corte Imperial Inglesa em relação ao namoro. Entre colocar a coroa (sempre com diamantes!) na cabeça e deixar seu grande amor de fora, optou pela segunda questão, transferindo então o posto de monarca para seu irmão Jorge VI, o segundo da lista (e pai de Elizabeth).
Daí que o casal Wallis e Eduardo tiveram que sair da Inglaterra. Wally-Eduardo recebeu uma farta mesada mensal da Coroa e ambos viajaram pelo mundo a vida inteira. Sempre nas páginas da mídia impressa, Wally-Eduardo, assim como da mídia visualizada, naqueles documentários ou jornais cinematográficos que passavam antes dos filmes nos cinemas. Eduardo irrepreensível em seus ternos de fino trato, bem cortados, e Wally, com suas vestimentas caras (também joias; braceletes, pulseiras, colares), considerada então uma das mulheres mais elegantes do mundo ocidental no século vinte.
Também uma das preferidas do noticiário da monarquia inglesa era Margareth, irmã mais jovem de Elizabeth. Ela teve namorados sem nenhum título na Corte. Como ela nunca seria rainha, a Corte fez “vistas grossas” para seus casos românticos.
Com a entrada da princesa Diana, mulher do futuro rei Charles III (filho de Elizabeth, Margareth for perdendo espaço nas reportagens. Na semana de luta inglês, a televisão (principalmente) mostrou a enorme riqueza da dinastia (palácios, casas, castelos). A Inglaterra e o Reino Unido obtiveram suas riquezas devido aos seus temperamentos colonialistas (África, por exemplo) e grandes exércitos desde séculos anteriores. O “glamour” da Família Real sempre atraiu turistas.
Esta mesma Família aquentou firmemente os ataques da Alemanha de Hitler na Segunda Grande Guerra Mundial que bombardearam Londres e arredores a todo instante no início da década de 1940. O rei Jorge VI e família recusaram a fugir, ficando no Palácio de Buckingham em Londres, mesmo diante dos incessantes bombardeios.
Isto entre outros fatores, aumentou em muito a fidelidade do povo inglês pela monarquia.

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