Carta do vice

Que eu, um brasileiro comum envie uma carta a uma senhora, não tem nada demais… Aliás, eu fiz isso algumas vezes e ninguém ficou sabendo… Porém, quando o vice-presidente envia uma missiva à Presidente da República em exercício, é, no mínimo, um escândalo! Aí tem coisa e bem cabeluda…E o pior é que o missivista nem se deu ao trabalho de enviar uma carta pelos Correios, com todas as garantias de segurança e sigilo possível. Ao revés, só faltou alguém filmá-lo diante de uma escrivaninha com uma vela acesa redigindo suas lamúrias, dirigir-se ao balcão das Empresas Brasileiras de Correios e Telégrafos, levantar a carta no ar e dizer aos quatro ventos: ”olha eu aqui, ó, tô mandando uma cartinha à senhora Dilma Rousseff!” Que papelão! Só no Brasil, mesmo!
Se ele queria aparecer no meio dessa crise de arromba que está aí, não carecia ter-se utilizado desse artifício… O “feiosão” do vice já tem todas as câmaras de TVs para filmá-lo todo dia, não precisa utilizar-se de um artifício tão infantil e lamentável!
Ora, quem manda carta para alguém é porque está longe, não tem acesso a essa pessoa e algo lá no seu íntimo o obriga a escrever… Não é o caso de sua excelência, o vice, ele tem acesso à dona Dilma sempre que necessita de uma confabulância ao pé do ouvido com a Presidente… Se algo impede de falar abertamente, poderia pedir licença e chamá-la de lado, como bom cavalheiro. Ou algo o impede de falar abertamente com nhá Dilma?
Seja como for, ficou feio- minha gente, uma carta é coisa séria e depende de quem escreve e quem a recebe… Pegou mal! O vice não tem mais idade para essas infantilidades, já tem cabelos brancos…
Há quem diga que essa missiva já passou à história da República… E agora, o que mais vem por aí! Um pombo-correio, sinal de fumaça, tambor?

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