Atualidade do Rei do Gado

A TV Globo está levando ao ar no programa “Vale a pena ver de novo”, a novela “Rei de Gado, de autoria de Benedito Ruy Barbosa (o mesmo de “Pantanal”), segunda às sextas-feiras, cinco horas da tarde. A novela que foi apresentada no horário nobre (noite) da emissora em 1996 e que fez um enorme sucesso, voltou a meses atrás na tela da emissora do plim-plim e está conseguindo bons resultados em pesquisas, apesar do horário que é um dos mais difíceis (saída do trabalho, das escolas, final da tarde e outros empecilhos).
Como o próprio nome indica, trata-se de uma história ambientada ente São Paulo e Minas Gerais de um fazendeiro (Antônio Fagundes) que prosperou muito com a criação de bois em suas várias fazendas. Aliás, a palavra “boi” é que mais aparece nos diálogos dos personagens. De descendência italiana, o “rei” que tem como sobrenome Mezenga, residente em Ribeirão Preto (sede da sua empresa) não se conforma com um tio seu, de sobrenome Berdinazzi, dono também de uma imensa boiada, personagem interpretado por Raul Cortez. Segundo o “rei do gado paulista” a família foi saqueada pelo “rei mineiro”. Mas isto sempre existiu desde que o mundo foi habitado pela raça humana.
A atualidade colocada no título desta coluna é o problema do M.S.T. (Movimento dos Trabalhadores sem Terra) que invade sítios e fazendas em terras improdutivas ou não. É um problema social que ainda não foi resolvido totalmente, apesar dos esforços dos governos de Lula (o primeiro e o segundo) e sem a mesma intensidade dos que se seguiram. No governo Bolsonaro o MST era apenas um palavrão. A história mostra que já naquela época o problema dos sem terra mal era tratado como discussão no Congresso Nacional.
Um senador, de nome Caxias (ator Carlos Vereza) representa um grupo pequeno de políticos que se interessavam pelo assunto. Assunto este que não dava votos, porque a maioria do eleitorado (principalmente a classe média) era a favor dos fazendeiros. Estes, em grande parte, também invasores das terras do governo. A novela não toma partido em relação ao problema, mas suas imagens mostram que mesmo os camponeses que trabalhavam nas terras dos patrões, tinham uma vida sacrificadíssima. Reparem.
Antônio Fagundes e Raul Cortez, irrepreensíveis em suas interpretações. Vale a pena (quem puder!) ver de novo…

 

SE FATO É FOTO…

O casal Itapetiningano Fernando Sacco (Advogado) e Aline Lima (Psicologa) deram uma breve “escapada” de Sampa e foram passear em outra capital. A famosa Miami no estado da Flórida (EUA). Foto – Arquivo Pessoal

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