Por Luna Formaggi
Com a expectativa que em algumas semanas o edital da Lei Paulo Gustavo seja oficialmente divulgado pela prefeitura municipal de Itapetininga, com um valor de 1,4 milhão, podemos observar um horizonte ensolarado se aproximando, gerando renda, empregabilidade, cultura e centenas de projetos culturais que vão beneficiar toda a população de Itapetininga e região.
Em meio a um mundo dinâmico e em constante transformação, a democratização e difusão cultural emergem como pilares essenciais para a construção de sociedades mais inclusivas e enriquecedoras. O conteúdo gerado através de iniciativas culturais torna-se um veículo poderoso para promover a diversidade, incentivar o pensamento crítico e dar voz às diversas expressões humanas. Por exemplo, o famoso Bolinho de Frango, hoje é um exemplo de forte manifestação cultural de Itapetininga e fonte de renda de dezenas de famílias. No texto de hoje exploramos a importância desse processo de democratização e difusão cultural, e como ele se materializa no cenário local e global.
A democratização cultural é um processo que visa tornar a cultura acessível a todos, independentemente de sua origem, classe social ou localização geográfica, iniciativas como a recentemente aprovada Lei Paulo Gustavo em Itapetininga são exemplos notáveis desse movimento, buscando estimular a produção artística e o acesso à cultura de forma abrangente. Essa democratização impulsiona a quebra de barreiras, permitindo que diferentes grupos sociais compartilhem suas histórias e tradições, contribuindo para uma compreensão mais profunda e respeitosa da diversidade cultural, valorizando a descentralização de recursos, a justa distribuição e o apoio a pequenos fazedores de cultura, minorias e populações periféricas. A difusão cultural, por sua vez, é a disseminação dessas produções artísticas e manifestações culturais para um público amplo e variado, através de canais como as redes sociais, o filmes, cinemas, shows, eventos, oficinas e apresentações culturais, o conteúdo gerado alcança um espectro mais vasto de pessoas, indo além dos limites físicos e geográficos das localidades onde as expressões culturais surgiram.
A democratização e a difusão cultural caminham lado a lado, gerando um círculo virtuoso de desenvolvimento artístico e humano, que se fortalece quando nossa cidade é contemplada por uma lei com a Paulo Gustavo Quando um governo federal, faz como atualmente, e dá atenção a todos os setores da sociedade, incluindo a cultura, e instituições públicas investem, proporcionando espaços, financiamentos e programas de formação cultural, estão semeando o potencial criativo das comunidades e aquecendo a economia. Esses investimentos abrem portas para novos talentos surgirem, gerando uma economia criativa e solidária mais robusta, com geração de empregos e estímulo ao empreendedorismo cultural. A democratização e difusão cultural são pilares fundamentais na luta contra a exclusão e a marginalização social, ao permitir que grupos historicamente marginalizados expressem suas narrativas e perspectivas, as iniciativas culturais se tornam ferramentas poderosas para promover a equidade e a justiça social, dessa forma, o conteúdo gerado não apenas enriquece a alma, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária e empática.
Em Itapetininga, muito da nossa cultura periférica, popular, afro-brasileira, é apagado. Assim como muito da nossa cultura tradicional, tropeira, caipira, é abandonado. É tempo de reverter esse cenário e avançar rumo ao futuro, as leis de incentivo à cultura, são para todas as culturas, elas são do povo brasileiro para o povo brasileiro, a democratização e difusão cultural são forças motrizes que moldam uma sociedade vibrante, inclusiva e rica em experiências humanas, impulsionando mudanças, rompendo fronteiras e construindo pontes. Quando valorizamos e apoiamos essas ações, abraçamos a diversidade, enriquecemos nossas vidas e fortalecemos os laços que nos unem como seres humanos, tecendo uma trama cultural que é verdadeiramente única e global.