Seu ritmo é quente, bate-que-bate com emoção…
Com um ritmo contagiante o cantor Sidney Magal levou o público a loucura na última sexta-feira dia 07 de junho. Ao redor era possível ver fãs de todas as idades curtindo o espetáculo. Entre dancinhas de lambada e registros emocionados no celular, o cantor ofereceu um mundo de sensações e de vibrações ao público.
Entre a multidão, cada rosto tinha uma história para contar. E o Radialista e produtor cultural Alexandre Canda contou que em sua casa as músicas de Sidney são ouvidas há três gerações. “Certamente, o ápice dos encontros familiares durante minha infância, e da infância de meu pai também, era quando vestíamos uma camisa com os botões abertos, cada um em sua época, e performávamos “Sandra Rosa Madalena” até nosso sangue ferver diante de uma plateia de tias encantadas”.
Canda conta da emoção de assistir o ídolo pela primeira vez. “Na última sexta-feira, ao sair de casa para finalmente ver, pela primeira vez, o amante latino ao vivo em nossa cidade, minha avó me pediu que mandasse um beijo para ele. Magal, em toda sua generosidade e humildade, retribuiu o beijo com uma linda mensagem. Itapetininga está encantada com esse encontro, e de alguma forma, parece que também encantamos esse artista único, irreverente e eterno.”
Na mesma plateia, a fã Lizete Leonini de Azevedo Soares trazia consigo um amor que a acompanha desde os anos 70. “Essa data ficará em minha memória para sempre, pois, foi nesse dia que reencontrei a menina que lá nos anos 70, no auge dos seus 10 anos, vivia dançando e cantando as músicas desse cantor incrível! Minha vitrola tocava repetidamente aquele vinil com as canções do Magal”.
Azevedo descreve as emoções que sentiu ao pisar no local que aconteceria o show. “Então quando pisei naquele gramado meu coração acelerou e todas as lembranças vieram à tona, Sidney Magal, meu ídolo de infância agora estava aqui, bem na minha frente, não tenho como colocar em palavras tudo que senti naquele momento, foi uma avalanche de emoções e lembranças. Lembrei de minha mãe que sempre presenciava eu dançando pela casa, porque sim, eu era a Cigana Sandra Rosa Madalena”.
E como todo fã que está diante de seu ídolo e que talvez tenha esperado uma vida toda por esse momento Azevedo descreve a sensação de estar diante do cantor que embalou sua trilha sonora. “O choro rolou fácil, mas era de emoção e alegria, de poder estar do lado desse artista completo, cantor, ator, dançarino, dublador. Uma noite inesquecível, um show incrível, uma estrutura perfeita. Minha mãe que hoje já está lá no céu, deve ter aplaudido de pé também. Obrigada Magal, pelo show e pela pessoa querida que tu se mostraste, muito atencioso e simpático”.
Já Rosana Garcia fala que a presença dessa figura icônica em Itapetininga fez reunir gerações. “Em um ambiente repleto de energia positiva e alegria, uma atmosfera que teciam os sentimentos de saudade, ritmo e encontros. Diversão, pois sair com a minha mãe é sempre muito divertido. Poder levar ela até esse evento foi uma honra. Poder, junto ao SESI proporcionar a ela ver o Sidney Magal era como realizar um desejo da melhor idade.
A mãe Maria Célia dos Santos Camilo revela empolgada que o show foi incrível. “Um evento muito organizado, respeitoso e com uma equipe atenciosa e muito solicita para nos levar até o espaço destinados a nós. Ao chegar, encontrei uma amiga de infância que há anos não via. “Maria de Lourdes, se você está sentada aí, é porque é o melhor lugar para ver o Magal e então o cantor nos presenteou com uma energia que nos fez voltar no tempo, nos anos 70 trazendo suas músicas cronologicamente e nos fazendo viajar e contemplar seus colegas já póstumo se sentir uma saudade gostosa e reforçar que música boa nunca morre”.