Em Itapetininga tornou-se comum o ataque de cães, especialmente da raça Pitbul, contra outros cães, gatos e até mesmo pessoas. Muitos ataques causam ferimentos graves e até a morte de outros animais de estimação. Mesmo quando o ataque do animal não causa ferimentos, ficando apenas na ameaça, acontece o trauma psicológico , especialmente para as crianças.
Os donos de cães precisam ter conhecimento das suas responsabilidades. Eles precisam tomar todas as precauções necessárias para garantir a segurança dos seus animais, das outras pessoas e de outros animais ao seu redor.
Raísa Piloto foi atacada esta semana, quando chegava em casa. “Eu estava chegando em casa no mesmo momento em que o meu vizinho havia aberto o portão e seus dois pitbulls saíram.Eu estava em cima da minha moto, primeiro levantei uma perna, quando por reflexo vi o cachorro quase pegando a minha calça pela outra perna. Tive que pular da moto em movimento e gritar para o dono do animal. Por sorte consegui escapar desse ataque. Eu consegui escapar, mas penso que se fosse, por exemplo, uma mãe com uma criança na garupa da moto, talvez não tivessem a mesma sorte que eu tive” relata Raisa.
Patricia Duarte, Técnica em Enfermagem do Posto do Jardim Fogaça, destaca que a maioria das lesões são arranhaduras, mas acontecem mordeduras que infelizmente a vítima perde os movimentos ( parcialmente ou totalmente) dependendo da violência do membro atacado, normalmente pernas e braços.
“A vítima é prejudicada física, emocionalmente e também financeiramente, nos casos de ter que afastar -se do emprego, além da dor, medicações e curativos diários. Fora os casos em que a vítima vem a óbito e o animal é sacrificado”diz Patricia.
A Técnica em Enfermagem também relatou que , no ano passado , foi atendido um jovem que foi atacado e só não morreu por que o cachorro foi morto por um tiro. Ele precisou parar de trabalhar por causa dos ferimentos em sua mão.