Candidato na mira do STF
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, aceitou a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República, acusando o candidato a prefeito de Itapetininga Milton Júnior (PL) por envolvimento nos eventos golpistas e antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Junto com Fábio Carriel Agostinho, Milton Júnior será julgado pelos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado. A denúncia pede as condenações de penas que variam de seis meses até 12 anos de reclusão.
Candidato na mira do STF – II
A candidatura de Milton Júnior pode ser prejudicada com andamento no Supremo Tribunal Federal do processo criminal por suposto envolvimento nos eventos golpistas e antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023..
Candidato na mira do STF – III
A acusação contra o candidato Milton Júnior integra a 13ª fase da operação “Lesa Pátria”. Segundo a denúncia, a análise dos aparelhos de telefone e dados bancários confirmaram transferências bancárias de mais de R$ 6 mil realizadas por Milton para Fábio Agostinho, que seriam supostamente destinadas ao custeio do transporte para as manifestações antidemocráticas.
Convocou para as Manifestações
Fabio Agostinho participa dos programas da rádio de Milton Júnior e faz parte do grupo político de extrema direita de Itapetininga. Em seu depoimento à PF, Carriel confirmou o recebimento dos recursos e sua presença em Brasília, mas diz que as quantias seriam para saldar dívidas pessoais. A denúncia ressalta que Fábio não apenas participou das manifestações, mas também convocou moradores de Itapetininga para irem à Brasília e para fazerem manifestações.
Convocou para as Manifestações II
Segundo o processo em andamento no STF, Fábio Carriel esteve presente nos atos de 8 de janeiro de 2023 e frequentou as manifestações de caráter golpista em acampamento montado em frente ao QG do Exército, em Brasília, e demais unidades militares. No documento consta que pesquisas realizadas em perfis de redes sociais pertencentes ao investigado apresentam vídeo onde Carriel e um outro manifestante convocam moradores de Itapetininga para irem a Brasília e para fazer manifestações em frente às unidades militares. Na ocasião Fábio teria afirmado: “Pra cima deles!”
Deu a partida
Iniciaram as campanhas eleitorais, agora oficialmente. A diferença do poder aquisitivo dos candidatos é muito visível. A candidatura do atual prefeito Jeferson Brun (Republicanos) já mostrou para que veio. O prefeito conseguiu reunir 11 partidos e 220 candidatos a vereador. A cidade já foi invadida pelos banners e bandeirolas da campanha, além de muitos carros com adesivos e os chamados “santinhos” nas caixas de correio.
Padre “Fake” em Itapetininga
Para chamar atenção os candidatos de direita da cidade trouxeram para Itapetininga o folclórico “padre” Kelmon, com direito a entrevista na rádio do candidato Milton Júnior (PL). Na eleição para presidente da República em 2022, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil emitiu nota ao Jornal “O Globo” negando que o “padre” Kelmon foi membro de qualquer uma de “suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais”. Em maio deste ano, a Justiça de SP extinguiu um processo movido pelo “padre” Kelmon contra a Igreja Ortodoxa. Ele pedia uma indenização e 500 mil reais por danos morais. Segundo o processo, a nota veiculada pela instituição religiosa negando alguma relação dele com a instituição “causou transtornos à sua imagem e dignidade”. Atualmente o Ministério Público Eleitoral está discutindo agir de forma mais enérgica contra candidatos cuja intenção é apenas sua própria promoção pessoal ou tenham o objetivo de atrapalhar outros candidatos em debates e redes sociais.
Muitos candidatos
A assustadora quantidade de candidatos a vereador da cidade está assombrando e colocando os eleitores na chamada “saia justa”. São mais de 300 candidatos aparecendo na feira, supermercados, festas e churrascos para pedir votos. E o que é pior: além de o eleitor se deparar com inúmeros amigos e conhecidos pedindo seu voto, todos tem um parente (ou vários) que são candidatos. Se para o eleitor é um constrangimento dizer que não pode colocar o adesivo de um candidato por conta de outro, para os candidatos a vereador a coisa piorou. Com essa quantia de candidatos nunca vista na cidade, ficou difícil pedir voto e fazer campanha.
Só campanha
A candidata à prefeitura de Itapetininga, Paula Granato (PV), está dando início à sua campanha. Com o comitê já em funcionamento e o material de campanha começando a circular, ela demonstra entusiasmo à medida que sua candidatura ganha visibilidade e reconhecimento nas ruas.