O título acima refere-se a uma declaração de Getúlio Vargas, Presidente da República, nos anos idos da década de 1940. Os historiadores “afirmam que, em 1943, reuniu Getúlio todas as leis trabalhistas na Consolidação das Leis de Trabalho”. Vargas era apelidado de “pai dos pobres”. Era muito inteligente e esperto e, como tal, regulamentou os sindicatos e sempre procurou o apoio das massas trabalhadoras. Lembro-me do início de seus discursos e achava bonito: “Trabalhadores do Brasil”… foi ele quem criou a “Hora do Brasil” que existe até hoje. Foi ele, também, quem “apontou o péssimo hábito pátrio de interpretar a lei como aplicável apenas para um determinado grupo de pessoas, denunciando que há um grupo de brasileiros que estão isentos, intocáveis pela lei”. É por isso que não há leis severas para os adolescentes, embora já saibam o que é certo e o que é errado, mas muitos são filhos dos legisladores. Deus criou o homem com consciência própria, sabendo o bem e o mal. O escritor, Fernando Sabino, afirmou: “Para os pobres é “dura lex, sed lex” (dura é a lei, mas é lei).
Para os ricos é dura lex, sed látex. A lei é dura, mas estica…” Observem os leitores os julgamentos atuais no mundo, onde os que têm mais dinheiro acabam recebendo mais benefícios ou “alívios” do que os mais pobres.
Deus, como afirmou o rei Davi, é justo juiz. (Sl.7:11) No salmo setenta e cinco, no versículo sete, afirma: “Deus é o Juiz. Não diz: Deus é um, mas Ele é o Juiz. Há artigos definidos e indefinidos: Os definidos são: o, a, os, as. Os indefinidos são: um, uma, uns, umas. Deus, o Soberano, é o Criador, portanto ele é o Rei, o Legislador, o Juiz. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Deus é amor e justiça. Deus é longânimo e, é por isso, que dá tempo ao tempo para que o homem se arrependa. A primeira lei foi dada por Deus e assim rezava: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que comeres, certamente morrerás”. (Gn. 2:16) O homem, tentado pelo inimigo de Deus e do homem, comeu do fruto e morreu. Três são as mortes: a espiritual, física e eterna. No momento que ele pecou já ficou separado de Deus e procurou se esconder do Criador. Deus, no entanto, como é misericordioso, matou um cordeiro e vestiu o homem com peles de salvação. (Gn. 3:21 e Is. 61:10) O cordeiro representava Cristo, o Agnus Dei, todavia não ficou isento da segunda morte, que é a separação da alma do corpo. A terceira e´ a separação de Deus para toda eternidade, o homem pode ficar isento, desde que creia em Jesus Cristo, que é o Messias prometido, que se encarnou, isto é, que se tornou homem para salvar o seu povo. Todos os que aceitam a Cristo pertencem ao povo de Deus e só estes têm fé e aceitam a Cristo. Desde a desobediência, os homens esperavam pelo Salvador, o Messias. Os que viveram antes de Cristo, salvaram-se tendo fé na vinda de Cristo, portanto são chamados cristãos da esperança. Hoje, os cristãos esperam a segunda vinda de Jesus com glória. Os demais, os incrédulos, vão para o Inferno e o Inferno existe, porque Jesus disse aos seus discípulos: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no Inferno, tanto a alma como o corpo”. O homem tinha condições de obedecer e não obedecer, uma vez que foi criado à imagem e semelhança de Deus, tendo determinação própria. Não obedeceu, porque não quis e, no seu interior, disse: “A lei, ora, a lei”.