Poesia Alimentava a alma do itapetiningano

Embora a poesia alimente a alma, mas não o estomago, ela praticamente desde início do mundo, espalhou versos das mais diferentes qualidades e estilos, proporcionando suavidade e ternura ao ser humano.
Assim foram os poetas e poetisas que fomentaram a alma e o espirito de milhares de pessoas em todas as épocas e, também lugares e dialetos de todos os recantos o planeta. Poesia, sem dúvida, a arte de escrever em versos ou composição poética pouco extensa. Ela desperta o sentimento do belo, caráter do que comove ou eleva a alma, enfim aquilo que há de grandioso ou comovente nas pessoas ou coisas. Poeta é aquele que faz versos, especialmente aquele que tem facilidades poéticas, e se dedica, profissionalmente ou amadoristicamente a poesia.
Sonhador, sem dúvida, foram aqueles que compuseram versos e também declamaram para grande ou pequeno público. Como as crianças, dos tempos que lá se foram, em festas escolares, comemorando aniversários ou datas cívica eu homenageando datas dedicadas às “Mães, Pais” e outras.
Grande parte das pessoas ainda se recorda das memoráveis ocasiões cívicas ou religiosas, onde se destacava a sempre presente e benvinda Ligia Vieira de Moraes, irmã do médico Ledwar Veira de Moraes (Léd), quando interpretava poesias do mais alto cunho literário, arrebatando de emoções públicos de estudantes, religiosos ou amantes da cultura. Um verdadeiro deleite para a alma contemplar e ouvir a saudosa Lígia Vieira de Moraes.
Semelhante a ela, mas sem atingir a quase ícone, elogiosos eram os poetas que alegravam toda cidade, nomes como Francisco Fabiano Alves, professor e Inspetor Federal do Ensino, José Vieira de Moraes (professor Juca), Zalina Rolim e Batista Cepellos(que residia na casa de d. Etelvina Cavalcanti – na rua Silva Jardim – de fama nacional, Zoraide Leonel Ferreira (irmã de Eunice Leonel Ferreira), com excelentes livros publicados sobre poesia, Nhô Bentico, o maior bardo sertanejo, orgulho de Itapetininga e cujas poesias são declamadas até hoje em emissoras de rádios de todo Brasil, Edson do Monte Santo, Bob Vieira , Fuad Isaac e Rita Altério, dedicados a poesia e música, além de Geraldo Rolim de Moura, Thereza Ravacci Nastri, Terezinha Baroni,os jornalistas Benedito Madaleno Mendes e Mariana Hiedel , constantemente incursionando na ternura do mundo poético.
Tributos – Passando a casa das 80 primaveras, sempre teve a poesia como verdadeira adoração suprema. Não à toa escrevia versos com muita simplicidade e singeleza, que o levou a publicar dois substanciosos livros, versando poeticamente sobre o quotidiano da vida. Humilde funcionário da Secretaria da Justiça – prestou serviços no extinto Instituto Pela Agrícola e Escola Agrícola – Alexandre Marcondes não deixou, um dia sequer, de escrever. Versos melancólicos, de grande simplicidade e sem sofisticação, bem colocados, referiam-se ao amor, traição, patriotismo, religião, festas e família e muitos temas considerados por Hélio de Araújo ou Ibraim José. Em festas cívicas ou religiosas participava ativamente, sendo sempre aplaudido calorosamente. De coração boníssimo e extrema, encontra-se atualmente residindo em Capela do Alto, com problemas de locomoção, sob os cuidados de seu filho, mas “sorridente e declamando seus próprios versos a quem o visita”. No rol dos poetas locais que difundiam doces palavras, vale também citar a professora Suzete Ramos, filha de Otaviano Ramos, amante e presente em todas as manifestações artísticas e culturais do município. Cronista, por algum tempo, teve seu trabalho publicado em jornais desta localidade, e em uma de suas poesias assim finalizava: 

“A nota amarga de melancolia,
Coroa a tarde, como bruma fria
E a gente chora, sem saber porque …
Eu que busquei tanto a felicidade,
Fiquei sozinha e hoje choro de saudade,
Da dor imensa de perder você!”.

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