E … Por que não eles?

Houve muitas pessoas interessantes pela maneira como se comportava, praticamente toda a vida, proporcionando felicidade e intensa alegria, permanecendo muitos ainda “indelevelmente gravadas na memória”, como se habituou a falar o inconfundível Filisbino, em suas apresentações matinais em seu programa radiofônico.
Pensando desta forma, em lembranças nas serenas tardes itapetininganas, um pequeno grupo conterrâneo vai se recordando de figuras locais que certamente são merecedoras de justas homenagens da cidade.
Como diria o estupendo escritor Rui Castro em recante e deliciosa crônica em jornal paulistano “a canonização dos Papas João 23 e João Paulo 2º por seu colega Francisco abriu novas perspectivas para o gênero.
Já não se existem séculos para que o candidato se torne nem que tenha sido um santo em vida. Nem é mais necessário que seja autor de dois milagres – um já está bastando e, em certos casos nem isso”. Rui Castro, do livro “Estrela Solitária”, sobre a vida do grande craque Garrincha, acrescenta que as chances para os nossos esternos santos e a menininha Odetinha são grandes para a canonização. Então Castro sugere outros ilustres e conhecidos brasileiros que não ficariam mal com um “São” antes dos nomes.
Ele cita: “o mestre Pixinguinha seria uma barbada, em sua opinião, digno de ser titular da santidade; assim como Ciro Monteiro, cantor de grande categoria, muito estimado, que presenteava bebês de amigos com camisinhas do Flamengo e mantinha uma conta no pipoqueiro, no bairro do Catete, para os meninos de sua rua, no Rio de Janeiro”. Depois viriam Nelson Rodrigues, talentos escritor e jornalista, especializado no setor de esportes, sempre dizendo que queria ser um santo e também o poeta e médico Jorge de Lima, que atendia qualquer pobre, sem cobrar nada e, por vezes, fornecendo dinheiro para a compra do remédio. No futebol seria escolhido Belini, um santo guerreiro e nas artes plásticas Di Cavalcanti.
E na nossa Itapetininga, não menosprezando os feitos heroicos de Júlio e Fernando Prestes de Albuquerque, Anézia Pinheiro Machado, o médico Virgílio Rezende, os professores Peixoto Gomide e Major Fonseca, todos lembrados em monumentos ou estátuas, modestamente levamos à apreciação nomes que poderão ser perpetuados em bronze nas praças e ruas principais da cidade.
Segundo análise do comerciante Zécaborba Soares Hungria e outros de alto discernimento sem quaisquer presunções, zelosos pelas nobres causas locais, apontam como futuros homenageados, o maior poeta sertanejo, reconhecido em todo Brasil, Abilio Victor, o Nhô Bentico; Erasmo, conhecido também como Gerôncio – que alegrava os desfiles cívicos e festejos populares, com sua clarinete; Virgilião, folclórico, massagista das agremiações esportivas e excelente e indispensável baliza das aberturas de desfiles carnavalescos ou esportivos. Tico-Tico, craque de primeira grandeza, uma espécie de Garrincha dos campos de futebol que encantava com seus dribles fenomenais todos os públicos das esquipes atleticana, deraqueana ou ferroviária; dona Alice e dona Maria do Monte, parceiras, em cujas mãos nasceram mais da metade da população itapetiningana; os farmacêuticos Jô Lara, Valdomiro de Carvalho, Miguel Ayub, Alziro e Nelson Suardi, verdadeiros profissionais, além de Venâncio Aires, “quase médico, amigo dos pobres e necessitados; o escritor Heil Abuázer, talentoso homem de letras e mago da língua portuguesa, um sonhador que retratou em livros toda história de Itapetininga, além de Patrício, carroceiro, transportando na época, quase todos produtos para a entrega a domicilio.
Sem dúvida, seria uma alegria sem fim para a população, aplaudir algumas das grandes personalidades conterrâneas que se destacaram, humildemente e sem interesses, em favor da coletividade itapetiningana.

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