Os vereadores rejeitaram, por unanimidade, o recebimento de uma denúncia contra vereador Claudinei José Ramos, o Nino, do PDT. A denúncia protocolada por Darcy Figueira dos Santos Junior pedia abertura de uma Comissão Processante e tem como base um documento que circula nas redes sociais supostamente assinado pelo vereador. Trata-se de um contrato de trabalho em que uma mulher receberia R$ 2,4 mil para trabalhar como assessora parlamentar do vereador. Mas, a mulher citada no contrato não consta nos registros do Recursos Humanos da Câmara. O caso é investigado pela Polícia Civil a pedido do Ministério Público.
Em plenário, o vereador voltou a dizer que a denúncia é infundada e que o documento em questão é falso.
Alguns parlamentares criticaram o fato do presidente da casa, Itamar José Martins do Republicanos, ter colocado a denúncia para votação. O presidente explicou que segue o que dita o regimento interno e a ATJ.
Os vereadores Etson Brun (Cidadania), Toninho Marconi (Republicanos), Denise Franci (SDS), Mario Carneiro (PSL), Marcelo Nanini (PP). Marcos Nanini (PSB), Miguel Turmeiro (PSDB), Marina Nalesso (PP), Dudu Franco (MDB), Gê de Oliveira (PDT) e o presidente Itamar José Martins (Republicanos) manifestaram-se no plenário contra o recebimento da denúncia e criticaram o recebimento dela, segundo os parlamentares o denunciante não teria assumido a denúncia usando termos como ‘suposto’ e o documento/prova anexada estariam ilegiveis.
Mais detalhes do pronunciamento de cada parlamentar você confere na próxima edição do Jornal Correio. A sessão está disponível nas redes sociais da Câmara Municipal e pode ser assistida por qualquer cidadão.
Investigação
A Polícia Civil de Itapetininga está investigando um suposto esquema de ‘rachadinha’ na Câmara Municipal envolvendo o vereador Claudinei José Ramos, o Nino, do PDT. O pedido de abertura de inquérito policial veio do Ministério Público. O promotor Dalmir Radicchi fez o encaminhamento para a Delegacia Seccional para requisitar a instauração de IP depois de receber uma denúncia apontando as irregularidades. O vereador nega as acusações e diz que documento em que se baseia a denúncia é falso.