O uso inadequado das redes de esgoto, como o despejo de óleo, objetos e lixo em vasos sanitários, pias e ralos, é a principal causa de obstruções e vazamentos gerando uma série de transtornos à população. Objetos como bitucas de cigarro, vidros de shampoo, pedaços de pano e de madeira, guidão de bicicleta, capacete de motociclista e até partes de um sofá, que deveriam ser encaminhados para reciclagem, foram descartados de maneira errada.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema, de janeiro a novembro deste ano, a Sabesp realizou em Itapetininga 2.033 desobstruções e consertos de redes e ramais – uma média de seis intervenções por dia. O maior número de casos, acontece em redes e coletores-tronco, que recebem o esgoto das residências e levam até as estações de tratamento. “O problema ocorre em todo o município, inclusive em seus distritos, apontando para a necessidade de um alerta para a conscientização ambiental”, informou a companhia.
De acordo com a Sabesp, na Estação de Tratamento de Esgotos, que trata o esgoto gerado do município, a companhia retira mais de oito toneladas de dejetos por mês no sistema de gradeamento.
Para desobstruir a tubulação de esgoto, a empresa utiliza equipamentos especializados como caminhões de hidrojateamento ou a vácuo. “Além da retirada feita nas manutenções preventivas para limpeza de peneiras, cestos e gradeamento em estações elevatórias (bombeamento) ou estação de tratamento de esgotos. O custo das intervenções abrange gastos em equipamentos, deslocamento e manutenção de equipes”.
De acordo com a Sabesp, outro grande vilão é o óleo de cozinha. Quando despejado nas tubulações, ele cola dentro dos canos, prendendo junto vários outros resíduos. O resultado é a volta do esgoto para dentro de casa ou para as ruas. Por isso, é importante que óleo de cozinha seja guardado e entregue em postos de coleta. “Ele pode ser transformado em sabão ou massa de vidraceiro, por exemplo”, orientou.
A ligação indevida de água de chuva às redes de esgotos é outro motivo que sobrecarrega nas tubulações de esgoto, que foram estruturadas para receber somente efluentes pequenos e momentâneos, como descargas e descartes de pia e tanque. Se o morador lança água de chuva na rede de esgoto, ocorrem danos como o retorno do esgoto para dentro do seu imóvel e dos vizinhos, além do carreamento de areia para as tubulações.
No Estado de São Paulo, de acordo com o Decreto n? 5.916/75, a tubulação de esgoto é construída para conduzir resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque. Já a saída pluvial, de responsabilidade municipal, recebe a chuva e a água de lavagem que escoa por ralos e calhas. As saídas devem ser separadas para que o esgoto seja enviado para tratamento e as águas pluviais sejam encaminhadas para córregos e rios.
Em caso de dúvidas relacionadas à rede de esgoto, o cliente pode entrar em contato com a Sabesp pela Central de Atendimento, no número 0800 055 0195. A ligação é gratuita.
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