Mais um ano sem carnaval. A Prefeitura de Itapetininga anunciou nesta semana que não haverá carnaval na cidade e nenhum evento que relacione carnaval. Em novembro, a prefeitura já havia informado que que não iria promover o desfile de carnaval de rua no centro da cidade em 2022, por causa da pandemia de coronavírus. Apesar disso, seriam proporcionados à população outros eventos na Lagoa Regina Freire, a Lagoa da Chapadinha, que agora foram cancelados também.
O Correio questionou ainda a prefeitura sobre outros dois eventos que acontecem logo após o carnaval: Encenação da Paixão de Cristo e a Expoagro. Mas, o Executivo informou que ainda não há nenhuma informação.
A Secretaria de Saúde orienta que as pessoas não se aglomerem. Não realizem festas. Tudo para evitar doenças respiratórias. A orientação é para que as pessoas respeitem os protocolos sanitários e usem máscara e álcool em gel.
“Se cada um fizer a sua parte, logo passaremos esta fase. Ainda continuamos na pandemia. Em Itapetininga, não há grandes eventos. Por enquanto, nenhum do Poder Público está agendado”, informou.
No último dia 12 de janeiro, o Governo de São Paulo anunciou nova recomendação para enfrentamento da pandemia do coronavírus. A medida recomenda que eventos, shows e atividades esportivas devem seguir medidas rígidas de controle sanitário. Não haverá restrições de funcionamento para estabelecimentos dos setores de comércio e serviços.
O Governo de SP reforça que eventos em geral devem disponibilizar álcool em geral e exigir o uso de máscaras dos participantes. A recomendação ainda prevê que os organizadores exijam do público a apresentação de comprovante de esquema vacinal completo (com as duas doses da vacina ou uma do imunizante de dose única).
Há ainda recomendação específica para que as prefeituras de todo Estado reduzam em 30% a capacidade de público em eventos esportivos, musicais e atividades em geral que possam provocar aglomerações. Cada município possui autonomia para editar regras de restrição, de acordo com a realidade local.
As recomendações foram amparadas em orientação científica do Centro de Contingência do Coronavírus e são necessárias para contenção da evolução das taxas de contaminação do coronavírus, provocada especialmente pela variante ômicron que é considerada mais transmissível.
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