Itapetininga é a 8ª cidade com menor Índice de Exposição a Crimes Violentos (IECV), quando envolve os casos letais com índice 4,1. Este número contribuiu para que Itapetininga subisse 60 postos na segurança no ano passado entre as 139 cidades paulistas acima de 50 mil habitantes, que deixou a 90ª colocação e subiu para o 30º lugar. Os dados fazem parte do estudo da Instituição Sou da Paz a partir de indicadores da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.
No geral, Itapetininga apresentou uma queda de 53,3% em 2018 se comparado com o ano anterior. No geral, a taxa de Itapetininga caiu de 23,3 para 12,9. A Prefeitura de Itapetininga colaborou para que a cidade alcançasse a melhor colocação triplicando o número de efetivos da Guarda Municipal, ao passar de 20 para 57 oficiais para proteger o patrimônio e a ronda escolar. “É um número que revela que estamos corretos em investir na segurança pública”, afirma a prefeita Simone Marquetto.
A gestão também foi pioneira com a implantação do Canil da Guarda, que conta com cães treinados para localizar drogas nas proximidades das escolas municipais, estaduais e praças. “Isso inibe a presença de traficantes nas portas das unidades escolares com uma ronda mais ostensiva”, disse a chefe do Executivo. “Foram investidos mais de R$ 1 milhão nesta área”, acrescenta.
Para deter o avanço dos crimes contra a dignidade sexual (estupro), a administração municipal implantou a sala 24h que é um espaço apropriado para atender mulheres e crianças, vítimas de violência sexual. As megas operações da polícias Militar, Rodoviária, Ambiental, Força Tática e Águia também reforçaram a segurança da cidade no ano passado, lembra Simone. A cidade mais segura é Vinhedo e a que apresenta o índice mais alto é Itanhaem. Em Vinhedo, por exemplo, foi investido em Guarda Municipal para viabilizar a segurança dos moradores. ”Uma cidade mais segura atrai investimentos. Os empresarios buscam no interior paulista uma cidade pacata, mas com faculdades, centros comerciais e serviços. Além de estradas duplicadas que escoam a produçao”, destaca Simone.
A coordenadora da pesquisa Ana Carolina Pekny lembra que a atuação da polícia nem sempre é uniforme em todo o Estado, apesar de existirem protocolos para guiar essa atuação. Além disso, lembrou ela, há ainda questões próprias de cada município, como as relacionadas à prevenção, implementação de políticas sociais e fatores socioeconômicos. “A situação da segurança na cidade não passa só pela polícia”, disse.
O IECV é calculado a partir da média ponderada de três subíndices: crimes letais (homicídio e latrocínio) em que Itapetininga ocupa a 8ª posição, além de crimes contra a dignidade sexual (estupro) e crimes contra o patrimônio (roubo – outros, roubo de veículo e roubo de carga). O cálculo da taxa geral leva em conta que os crimes letais respondem por 50% e os demais 25% cada um.
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