Com várias conquistas no currículo, incluindo o primeiro lugar no campeonato Inter Arenas no Interlagos em maio, as atletas Andressa Silvério Lameu da Silva de 24 anos e Libna Cristina Sena de 26 anos, tem objetivos claros, elas planejam participar do circuito brasileiro nos próximos dois anos. “Estamos focadas para alcançar nossos objetivos. Queremos ser reconhecidas e, quem sabe, conquistar um lugar entre as melhores duplas do Brasil”, diz Sena.
Elas compartilham suas experiências sobre a crescente popularidade do esporte. Para Lameu, o sucesso da seleção brasileira trouxe uma nova dimensão ao vôlei de praia. “O orgulho nacional após a medalha fez com que muitas pessoas, especialmente os jovens, prestassem atenção no esporte. As redes sociais têm atraído novos praticantes”, diz.
A atleta Sena que começou no vôlei de quadra aos 14 anos, conta que encontrou sua paixão na areia. “A transição foi desafiadora. As diferenças nas regras e na dinâmica exigem adaptação, mas a alegria de jogar na praia me motivou a seguir em frente”.
Elas ressaltam que o preparo físico para o vôlei de praia é diferente do vôlei de quadra. “Na areia, precisamos de mais resistência e força nas pernas. O jogo exige versatilidade e habilidades individuais, já que atuamos em duplas”, explica Sena.
Recentemente, as atletas participaram da “Semana Move” organizado pelo Sesc em São Paulo. “Foi uma experiência incrível, ver as pessoas interessadas foi gratificante. Conhecemos profissionais excelentes e criamos uma rede de contatos valiosa”, conta Sena.
Já Lameu, complementa dizendo que o acolhimento que receberam foi surpreendente. “Estar lá, sendo ouvidas, foi marcante”.
A participação nos 66º Jogos Regionais em Itapetininga também foi um marco em suas carreiras. “Fomos bem recebidas, e sentir a torcida torcendo por nós foi emocionante. Esses momentos nos motivam a continuar”, diz Lameu, que superou uma lesão que quase a afastou das quadras.
Conciliar trabalho, estudos e treinos é um desafio, mas elas acreditam que a dedicação é a chave para o sucesso. “Estamos conscientes de que inspiramos jovens a se aventurarem no vôlei de praia”, diz Lameu.
“Dizer a eles que são mais capazes do que pensam é essencial. Cada início é uma oportunidade de crescimento”, relata Sena.
Com a crescente popularidade do esporte e a inauguração de novas arenas de beach sports em Itapetininga, a dupla vê um futuro promissor para o vôlei de praia. “O esporte já tem uma base sólida no país, e a expansão das estruturas só tende a aumentar sua relevância”, conclui.
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