Durante todo o mês de março a Escola Peixoto Gomide, em Itapetininga, desenvolveu uma série de ações voltadas ao mês da mulher. Foram apresentações, palestras e troca de ideias entre os alunos e diversos profissionais da área de saúde, educação e segurança. O objetivo da escola é fazer com que os temas abordados e o cuidado com a saúde, respeito e segurança das mulheres sejam pauta o ano todo, não somente durante o mês de março.
Uma das profissionais convidadas, foi a médica infectologista Carolina Malavazzi. Ela esteve presente com outros dois profissionais que compõe sua equipe de trabalho, a enfermeira Rita Carvalho e o psicólogo Érico Pontes, e falou sobre a importância deste tipo de ação no ambiente escolar. “Penso que é essencial que a comunidade e a escola se encarem como parceiras de caminhada, pois ambas são responsáveis pela produção de conhecimentos. A comunidade e escola são como um só organismo vivo, e para superar as dificuldades precisam atuar lado a lado como agentes facilitadores do desenvolvimento da sociedade”.
“Escola é lugar de fala! Um bate papo sobre saúde e mulher”, foi assim que as alunas Nathalya Palma, Allana Cysneiros e Ana Luíza dos Santos conseguiram definir a presença dos profissionais para o bate-papo na escola.
“A importância dessa conversa é de inestimável valor, pois agrega conhecimento que muitas alunas não tem no dia a dia. Um tema que surgiu em peso entre as alunas foi relacionado a saúde mental, a necessidade de apoio que esses estudantes precisam deve vir de fora, e a estrutura da escola para um evento como esse também desperta o interesse e a expande os horizontes para os alunos, servindo como um ambiente de aprendizagem acolhedor e humanizado”, definiu Nathalya.
Para Ana Luíza a palestra foi importante e trouxe temas como distúrbios alimentares e doenças psicológicas. “Um dos assuntos a qual me chamou a atenção, foi a doença chama Aronexia, que é quando a mulher tenta o máximo possível ficar igual a uma mulher padrão. Outro assunto que me chamou a atenção foi as doenças mentais que não é apenas causada nas mulheres”.
“Como aluna, fiquei contente com o evento, que também teve como afinidade, comunicar sobre o direito das alunas a dignidade íntima. Nós estudantes esperamos mais oportunidades para clarear nossas dúvidas e questões”, pontuou a aluna Allana Cysneiros.
A representante do ABRACE e Instituto Inatram de Itapetininga, Samira Albuquerque avalia como de grande relevância esses encontros dentro do ambiente escolar. “Nós acreditamos na cultura da informação como um caminho de transformação social e dentro desse processo uma transformação individual”.
Para a advogada, é fundamental que existam essas oportunidades porque é possível alcançar a prevenção de ocorrências de violência, mas também de outras formas de atitudes depreciativas como toda maneira de preconceito e intolerância e atos discriminatórios. “Essas ocupações dentro do ambiente escolar tem uma relevância e um papel preponderante dentro dos nossos propósitos que é da busca pelo respeito, trazendo uma melhor convivência humana, com uma sociedade mais justa, respeitosa, segura, igualitária e digna”.
Após 100 dias população aprova ônibus gratuito
Com avaliação positiva da maioria da população, o transporte público gratuito em Itapetininga fez cem dias no início do mês de abril. A medida foi implementada pelo prefeito Jeferson Brun...