Na última década Itapetininga registrou 462 casos de tuberculose. Entre a sua maioria de pessoas infectadas estão jovens na faixa etária de 20 à 29 anos num total de 142, seguindo a faixa etária de 30 à 39 anos com um número de casos registrado de 102 pessoas, os dados são da Prefeitura de Itapetininga.
A prefeitura informou que existe tratamento para a doença na rede de saúde pública. “O exame de baciloscopia de escarro é simples e essencial para o diagnóstico. Quem tiver tosse há mais de três semanas deve procurar uma Unidade Básica de Saúde para realizar o exame”.
A Prefeitura também alertou que fora a tosse por mais de três semanas, também são sintomas da doença cansaço excessivo, sudorese noturna, falta de apetite, febre e emagrecimento. A tuberculose é causada pelo Bacilo de Koch (BK) ou Mycobacterium tuberculosis e pode afetar pulmões, ossos, rins e meninges”.
Após o diagnóstico, o combate à doença tem início imediato. O tratamento é totalmente gratuito e tem duração de, no mínimo, seis meses e deve ser continuado até a alta médica. Em poucas semanas, o paciente para de transmitir a doença. A interrupção pode agravar o caso. “O tratamento supervisionado é realizado pela Vigilância Epidemiológica. Um profissional da área de enfermagem visita diariamente o paciente para administrar a dose e orientar sobre a medicação”, segundo o legislativo.
A recomendação é de que se a pessoa estiver com um ou mais sintomas, ela deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima à sua residência e realizar o exame.
De acordo com as informações da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo a tuberculose é uma doença contagiosa, que passa de uma pessoa para outra. É uma doença que atinge principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outras partes do nosso corpo, como nos gânglios, rins, ossos, intestinos e meninges.
Existe também um mito que a pneumonia ou gripe mal curadas podem causar a tuberculose. As informações da secretaria desmentem esse mito afirmando que a doença é causada por um micróbio chamado “bacilo de Koch”, que não tem “ligação” com a pneumonia e a gripe. Sem o bacilo de Koch, não existe a tuberculose. Exposição a friagem (como por exemplo, “abrir geladeira sem camisa” e “tomar gelado”) também não causam tuberculose, pelo mesmo motivo.
A população vulnerável é uma das que mais sofrem com a doença, segundo o site do Ministério da Saúde, além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa e à exposição ao bacilo, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado às condições precárias de vida. Assim, alguns grupos populacionais podem apresentar situações de maior vulnerabilidade.