Após a mobilização da líder comunitaria Marina Nalesso e da paciente Laudicéia Muniz, na tarde da última segunda-feira, dia 26, a prefeita Simone Marquetto anunciou um novo auxílio aos portadores de câncer de Itapetininga que realizam o tratamento no Hospital de Barretos. Foi anunciada uma casa de apoio às pessoas em tratamento na cidade para janeiro de 2019.
A cidade de Barretos está localizada a aproximadamente 400km de Itapetininga. A casa de apoio terá como objetivo oferecer gratuitamente um local aos pacientes e seus acompanhantes, que desejam repousar após uma longa e exaustiva viagem de mais de 5h.
A prefeita Simone Marquetto afirmou que após a instauração deste centro de apoio em Barretos e a compreensão de seu total desempenho, contempla o desenvolvimento do mesmo projeto na cidade de Jaú, onde pacientes de Itapetininga também realizam tratamento contra o câncer.
A reivindicação teve início há dois meses, após a paciente de 45 anos, diagnosticada com câncer de mama, Laudiceia Muniz, moradora do bairro da Chapadinha, entrasse com pedido no Ministério Público (MP-SP), para que o município de Itapetininga abrisse uma casa de apoio aos portadores da doença em Barretos. Segundo ela, pacientes e acompanhantes, sofrem desgastes físicos e psicológicos na espera do transporte de retorno, e muitas vezes, precisam custear a pernoite na cidade.
A cidade de Barretos se tornou nos últimos anos, referência em tratamento de câncer e tem recebido um significativo número de pacientes de Itapetininga, segundo Marina, tendo até novembro deste ano, mais de 270 pacientes do município;
Segundo Marina, sua amiga Laudiceia nos dias de tratamento em Barretos, teve que se submeter a horas de espera em uma praça, pelo transporte que iria trazê-la de volta a Itapetininga, sendo que em uma das vezes a aplicação foi feita às 9h da manhã e o micro ônibus foi busca-la somente às 22h da noite.
Laudiceia Muniz, que sofre com as dificuldades para conseguir fazer o tratamento do câncer de mama, lamenta o esforço e pelos desgastes extras que ela e outros pacientes acabam tendo.“É muito difícil o que todos nós pacientes, que fazemos tratamento em Barretos estamos passando”, diz.