O setor de turismo foi um dos que mais sofreu impacto na pandemia, as atividades turísticas somam um prejuízo de R$376,6 bilhões desde o começo da pandemia no Brasil os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) no período de março de 2020, até maio deste ano. Em maio de 2021 o setor voltou a operar com aproximadamente 52,6% da sua capacidade mensal de geração de receitas.
A sócia de uma agencia de viagens, Karem Matiazzo, conta que no período de paralisação os clientes optaram por uma carta de crédito. “Nos adaptamos a nova realidade, investimos em redes sociais e descobrimos que hoje em dia ela é indispensável, mudamos para um ponto menor e mais barato, para quando retomar já estarmos preparados”.
Matiazzo também fala que as viagens nacionais já estão acontecendo. “Voltamos a embarcar nossos clientes no final do ano passado, aí veio a paralisação novamente e só voltamos com as viagens em maio desse ano, os embarques estão acontecendo, mas os clientes e nós estamos esperando as aberturas das fronteiras para que possamos voltar com tudo em 2022”.
O empresário Luiz Guilherme Costa conta que quando veio a pandemia, a agência estava com um número grande de viagens marcadas. “A princípio as pessoas não esperavam que fossem ficar tanto tempo paradas e o nosso serviço é 90% de viagens rodoviárias o que leva a aglomeração, algo que não podia. Fizemos R$130 mil somente de devoluções de passagens para as viagens que estavam marcadas”
Costa conta que o prejuízo também ficou por conta dos parceiros de turismo, que não tiveram como devolver o dinheiro para a agência. “Mantemos essa situação por um ano, no momento estamos nos reestruturando, com algumas viagens voltando e com o otimismo para 2022 que será o ano da retomada do turismo, com a vacinação adiantada e as fronteiras liberadas”.
O empresário fala que está preparando a retomada. “Estamos realizando as viagens que já estavam pagas e nessas viagens estamos seguindo todos os protocolos de segurança contra o Covid. Nos reinventando com viagens mais curtas, olhando a demanda com clientes novos que vem chegando, mas estamos valorizando mais o turismo cultural, o turismo regional, o que poderia ser uma viagem longa descobrir na nossa região, valorizando nossa região”.