Há quase um ano, após a implementação da tarifa zero, usuários do transporte público de Itapetininga têm enfrentado problemas recorrentes de superlotação e horários espaçados. Isso porque, a gratuidade, embora vista como um avanço, não tem sido suficiente para atender à crescente demanda de passageiros, que seguem cobrando por melhorias no sistema, especialmente nos horários de pico.
“Trabalho em dois turnos e pego o ônibus todos os dias. Não tem como ir confortável, é um empurra-empurra o tempo todo”, relata Mariana Souza.
O Jornal Correio continua acompanhando a situação da circular. Nesta semana, foi possível verificar que, em alguns ônibus, foi identificado que até 82 pessoas estavam a bordo, enquanto a lotação indicada para cada veículo é de 40 pessoas.
A estudante Gabriela descreve a realidade enfrentada no fim de tarde após sair da escola. “Os ônibus chegam tão cheios que mal consigo entrar. E o pior é que o próximo também está sempre cheio. A cidade cresceu, mas o ônibus não, e quem sofre somos nós”, desabafa.
Em resposta às reclamações, a Prefeitura de Itapetininga informou que está realizando estudos técnicos sobre as linhas e itinerários do transporte público. Além disso, o Executivo explica os critérios usados para determinar o número de ônibus em circulação nos horários de pico incluem a proximidade com escolas, serviços públicos e privados, com o objetivo de otimizar o sistema conforme a demanda.
Segundo a nota, a Secretaria de Trânsito está em constante estudo técnico das linhas e itinerários, coletando dados e visando sempre reforçar as linhas com maior atendimento do transporte público municipal, diante da grande aceitação e adesão da população a cada dia.
A nota ainda menciona que as linhas estão atendendo de forma estratégica conforme os horários de pico, com linhas extras para atender a Etecs, IFSP, Fatec, Tupi e Rechan.
Mais informações sobre horários podem ser consultadas no site da Prefeitura.
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