Por: Bruno Xavier
Equilibrar os compromissos entre treinamentos diários e estudos. Esse é o desafio de Lucas Luvizotto, de 16 anos, que pratica atletismo e corrida de rua. Ele conta que esse equilíbrio não é impossível. Para ele, o segredo está no planejamento cuidadoso para conciliar os objetivos acadêmicos e esportivos.
Entre os títulos, o atleta cita que foi campeão da corrida de 5km do Rock em Botucatu e 2º lugar em Canela (RS).
E com o vestibular, a meta principal do esportista é se dedicar aos estudos, sem abrir mão dos treinos que são essenciais para sua preparação física. “Todo dia, antes de dormir, eu planejo meu dia com objetivos a serem cumpridos, o que me ajuda a manter o foco tanto nos estudos quanto nos treinos”, explica.
O dia do atleta começa cedo. “Por volta das 5h30 da manhã”, conta. “Na sequência, sigo para a escola. Após as aulas, frequento a academia ou treinos de corrida, que variam entre intensas sessões de velocidade e resistência. À noite, após o jantar, é hora de descansar e recarregar as energias para o próximo dia”, comenta.
Esse risco de cansaço físico e mental é um desafio a ser enfrentado tanto nos estudos exigentes quanto do treinamento atlético rigoroso. “Manter o equilíbrio entre ambos requer disciplina e perseverança”, destaca o atleta, consciente da importância de gerenciar seu tempo com eficiência para não comprometer seu desempenho em nenhuma das áreas.
Para manter seu físico e mente em plena forma, Luvizotto conta com sua equipe, entre treinador, nutricionista, fisioterapeuta e psicanalista. “Cada um desempenha um papel crucial na minha preparação e bem-estar”, ressalta. Na semana que antecede uma corrida importante, Luvizotto adapta sua rotina de treinos e nutrição para otimizar seu desempenho.
“Reduzo o volume de treinos, aumento a ingestão de carboidratos saudáveis e foco na visualização de um bom desempenho”, explica, destacando a importância da preparação mental para enfrentar desafios competitivos.
Os estudos desempenham um papel crucial na vida do atleta não apenas como um suporte acadêmico, mas também como uma ferramenta para entender melhor seu próprio desempenho esportivo. “Os conhecimentos adquiridos me ajudam a aprimorar meu treinamento e a entender melhor meu corpo e suas necessidades”, encerra.