Beato Ten Prenafeta é iluminador teatral e artista plástico. Trabalhou com renomados diretores teatrais como Antunes Filho, Gabriel Vilella e Fauzi Arap. Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Iluminação Cênica. É um dos autores do livro “Iluminação Cênica Fragmentos da História” (2005). Nessa imagem da década de 90, o artista itapetiningano está ao lado do dançarino japonês Kazuo Ohno, considerado um mestre do teatro butô.Foto - Acervo Pessoal
No excelente livro “História Mundial do Teatro”, a autora Margot Berthold diz que o “mistério do teatro reside numa aparente contradição. Como uma vela, o teatro consome a si mesmo no próprio ato de criar a luz. Enquanto um quadro ou estátua possuem existência concreta uma vez terminado o ato de sua criação, um espetáculo teatral que termina desaparece imediatamente no passado”. Mas alerta um pouco mais adiante, que enquanto ele for comentado e combatido “guardará seu significado”. Podemos complementar que ele deve ser constantemente lembrado. Atrizes, atores, diretores e técnicos que dedicaram incontáveis horas de sua vida para nos presentear momentos mágicos e fraternais. Nessa semana, o Vitrine faz nove recortes de fagulhas da cena e de artistas de Itapetininga sabendo que contar mais de cem anos de sua inefável história é como tentar colocar “o mar dentro de uma concha”, como diria Olga Reverbel. Colaboração Milton Cardoso.
Na imagem acima, da década de 1950, parte do elenco do Grêmio Dramático Venâncio Ayres em Itararé antes de uma apresentação. Da esquerda para a direita: um dos maiores nomes de teatro itapetininganos, Maria de Souza, a atriz Lea Pellegrini, Hélio Hungria, a atriz Olga Pellegrini, o ator Martinho de Moraes, Marlene Antunes e o ator Gerson Bosco. “Marlene e Hélio não faziam parte da trupe, apenas acompanhavam o grupo”, explica Olga. Foto – Acervo PessoalO ator e diretor Antônio Balint na peça “Bodas de Sangue”. “Em cena, suas interpretações eram consideradas geniais, igualando-se aos grandes artistas nacionais. Fundou, com resultados muito satisfatórios, o Grupo de Teatro Arco Íris (…). Soberba e magnífica suas apresentações em famosas peças, (…) e igualmente nas declamações de poesia, especialmente as de Nhô Bentico, no seu antológico Pitoco”, escreveu o jornalista Alberto Isaac, em 2015. Foto – Acervo Pessoal“Pluft, o Fantasminha” é um clássico do teatro infantil, sendo traduzida em diferentes línguas e representada em mais de trinta países. A peça foi encenada pela primeira vez no Tablado (RJ), em setembro de 1955, com direção da própria autora, Maria Clara Machado. Na imagem acima, da esquerda para a direita, os marinheiros João (Michael de Oliveira), Sebastião (Maurício Lima) e Julião (Jorge Aberlado), na montagem da década de 1980. Foto – Acervo PessoalO autor e ator Rogério Sardela na “A Mulher Que Casou 18 Vezes – Parte II” (1997). O trabalho foi uma parceria entre os grupos Corpo & Alma e Essência Mutante, com direção de Jorge Abelardo. Apresentou-se no Centro Cultural, Clube Recreativo e nas cidades de Sarapuí, Sorocaba, Guapiara e Ribeirão Branco. Uma das curiosidades desta montagem é que ela possuía dois finais, influenciada pelo programa “Você Decide” (1992-2000), da TV Globo. Foto – Acervo PessoalCarlos Eduardo de Andrade é um dos principais iluminadores itapetininganos. Para ele, “a iluminação cênica é uma ponte para a interpretação do indescritível na experiência humana, um meio de expressar sentimentos e o intangível. Sendo sofisticada, sutil, evocativa, inspiradora, indescritível, profundamente complexa. A iluminação não é apenas uma ajuda técnica, mas também uma parte integrante da arte da performance como ator”, explica. Foto – Acervo PessoalO Núcleo de Artes Cênicas (NAC) encenou as peças “Contos de Amores Esquecidos”, “Crônica de um Amor Esquecido e “Lenda de um Amor Esquecido”. As montagens celebravam histórias, lendas e personagens itapetininganos, sempre em eterna transformação. Na foto acima, Luiz Henrique Cleto, um dos atores mais experientes de sua geração, atuando além do NAC, em diversas Paixões de Cristo e no grupo Arco-íris. Foto – Acervo PessoalO espetáculo “Simplesmente Francisco” (2017), dirigido por Margha Blóes, tratava-se “de uma montagem, em forma de opereta (um misto de musical), da história de Francisco de Assis, o Santo da Natureza, sua conversão e transformação. Belíssima montagem, com surpreendentes atuações de todos os atores. Uma cenografia realizada no altar da Catedral, com iluminação e som irrepreensíveis”, escreveu o cronista Alberto Isaac. Foto – Tiago PiresPintura de Beato sobre a montagem “A Cerimônia”, apresentada na antiga igreja das Estrelas. Segundo o artista, Balint está do lado direito ao alto. Escrita por Waldo Fazzio Jr e José Luiz Holtz, foi inspirada em “Missa Leiga”, de Chico de Assis, a montagem “foi o primeiro passo para que diversas outras peças teatrais fossem representadas, posteriormente, na nova Igreja das Estrelas, o C.A.S.C.E.I.”, como informa o livro “Da Cruz do Negro ao Brilho das Estrelas”. Foto – Beato Tren Prenafeta
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