Coluna – Casal
Maria Ester (Soares) – José Wladmir Tambelli Pires, ela, pedagoga e ele, médico cardiologista daqui, presenças no aniversário de Rosemary Bárbara de Castro Lyrio e Duarte, no último trinta e um de outubro, numa quinta-feira, no Buffet “Lecomkré” na avenida Cinco de Novembro, aqui.
Pois é…
Membro ativo da Academia Itapetiningana de Letras e do Instituto Histórico Geográfico e Genealógico também daqui de Itapetininga, a itapetiningana professora-doutora Maria do Rosário Silveira Porto, do departamento de Administração Escolar da área de Educação da Universidade de São Paulo, campus do Butantan, a USP, em São Paulo, já aposentada (residindo em Vila Santana, aqui) comentando: “Pior que parece que está pegando; censurar livros, apostilas e textos em especial para a rede escolar. Só neste mandato começamos com o governador do Estado de São Paulo, João Dória, que em setembro do ano passado mandou recolher apostilas de Ciências destinada a alunos da oitava série da rede pública estadual que falava sobre diversidade sexual “com argumento que não aceitava apologia a identidade de gênero.” Mas, teve que voltar atrás, devido a uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo, que determinou a devolução da apostila às escolas. Depois foi a vez do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, censurar obras (expostas na Bienal do Livro do Rio de Janeiro), com o argumento de que “precisamos proteger nossas crianças”. Em seguida, o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha mandou retirar das escolas públicas livros consagrados da literatura brasileira, “por portarem conteúdos inadequados aos alunos.” Autores brasileiros como: Machado de Assis, Caio Fernando Abreu, Carlos Heitor Cury, Euclides da Cunha, Ferreira Gular, Nelson Rodrigues, Mario de Andrade e Rubem Fonseca, entre outros estrangeiros. Se a moda pega…
“Éramos seis” – TV Globo
A cidade de Itapetininga está sendo a grande protagonista da novela de título acima, da seis e meia da tarde, na emissora do “plim-plim.” Desde o capítulo da penúltima sexta-feira, vinte e um, setenta porcento das cenas passadas são nesta cidade, principalmente nas ações do “Movimento Constitucionalista de 1932” quando o rebelde Alfredo (o ator Nicolas Prattes), filho de Lola (Glória Pires) veio, num pelotão, lutar nesta região, em defesa de São Paulo. E daí chegaram também a itapetiningana Lola (Glória Pires) em busca do filho, Almeida (Ricardo Pereira) e Afonso (Cássio Gabus Mendes) trazendo mantimentos de São Paulo para cá, em prol da Revolução. Também a fotógrafa Adelaide (Joana de Mayo) entre muitos outros personagens da novela. Muito bonitas também as cenas do batizado do filho de Clotilde (atriz Simone Spoladore) na suposta antiga igreja da Matriz daqui. Comoventes até.
As próximas atrações I
O incansável Milton Cardoso está, bastante, mas bastante animado com os próximos espetáculos teatrais que se exibirão no palco do teatro do Sesi, daqui, em Vila Rio Branco. Várias companhias brasileiras encenarão comédias e dramas de (inspirados) autores nacionais e estrangeiros. Também espetáculos de danças como a do grupo MEU, do Rio de Janeiro, que encenará “Mercedes”, baseado na história e carreira da primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Mercedes Baptista, precursora da dança moderna brasileira. Mercedes Baptista criou uma identidade por meio da junção entre o clássico europeu e raízes africanas. Quatorze bailarinos em cena.
As próximas atrações II
Entre as muitas apresentações que irão passar neste 2020 pelo teatro do Sesi, em Vila Rio Branco, entre encenações de autores brasileiros, estrangeiros e espetáculos de danças por várias companhias teatrais brasileiras, no palco do Sesi daqui, a presença do ator da TV Globo, Paulo Betti, que irá “reviver memórias (nascido na região de Sorocaba) que conta em cena histórias que viveu e ouviu. Suas histórias vão desde o modo como a avó matava porcos até os dramáticos surtos de esquizofrenia do pai.” O título da encenação é “Autobiografia Autorizada” pela companhia carioca “Prole de Adão”, comédia (adulto) cento e dez minutos de duração, o texto é do próprio Paulo e ele é a única presença em cena. O tema é sobre amor/relações humanas, histórias da colonização do Estado de São Paulo com vocabulário regional. A direção é dele, Paulo Betti juntamente com Rafael Ponzi. Dez assistentes são responsáveis pela iluminação do cenário, figurino, programação visual, trilha sonora, fotografia, assistência de direção e programação de imagens. É por este espetáculo e por outros que virão que o coordenador de Artes Cênicas do Sesi daqui, Milton Cardoso, está contente da vida.
Eva
O Coletivo Feminino Rosa Lilás, um pouco antes do carnaval, aqui em Itapetininga, colocando aviso nos postes das ruas centrais da cidade, recados anti-machistas, tipo: – “O comprimento de minha saia não é um cumprimento para você.”
Night
No último vinte e dois, sábado carnavalesco, no restaurante “Árabe”, no Center Park, Marginal do Chá, o proprietário Fuad Abrão Isaac preparou um clima de Rei Momo para seus frequentadores. Entre as muitas (e muitas!) presenças o casal Teresinha de Jesus Estanavacca, agrônoma e Uratan Alves Caldeira, ele, engenheiro formado, professor e depois diretor de cursinho pré-vestibular, em Campinas e agora supervisor de ensino da rede municipal de São Carlos, Estado de São Paulo.
Na praça
O carnaval itapetiningano, de um modo geral, centralizou-se no Largo dos Amores onde aconteceu, durante seis dias e noites seguidas, o “Festival do Boteco.” Lotado todas as noites com a presença do povo daqui, pessoas de todas as idades que foram buscar diversão, provar quitutes e ouvir músicas próprias do carnaval de vários tempos, tocadas principalmente pela Banda Municipal “Maestro Edil Lisboa”, comandada por Gerson Ramos que regeu as saborosíssimas marchinhas carnavalescas das décadas de 1940, 1950, 1960, 1970, principalmente. E a pergunta que não quer calar: Será que a marcha-rancho “Bandeira branca” interpretação de Dalva de Oliveira (1971) foi executada?