Indignação I
Segmentos do funcionalismo público estadual aqui de Itapetininga (e certamente de todo o Estado de São Paulo) irritadíssimos com a recente votação da reforma da Previdência estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo, aprovado e conduzido pelos deputados do P.S.D.B e aliados por cinquenta e oito votos a favor e trinta contrários (deputados de partidos de oposição). Entre os itens que causaram revolta nesses segmentos do funcionalismo estadual está a mudança do salário quando haverá uma contribuição (desconto mensal nos holerites) escalonada. Segundo reportagem de Laísa Dall’gnol, na seção “Trabalho” do paulistano jornal “Agora” (Grupo Folha) página A11, o funcionário que recebe mensalmente um salário mínimo continuará descontando 11%; a partir de um salário mínimo até R$ 3.000,00 terá 12% de desconto mensal. De R$ 3.000,01 até R$ 6.101,06 será descontado em 14% em seu holerite e acima disso, ou R$ 6.101,07 o desconto será de 16%. Segundo a repórter Laísa Dall’gnol, estas alíquotas progressivas de contribuição começarão a serem descontadas em noventa dias da data de sua publicação. O inconformismo do funcionalismo público estadual itapetiningano (e demais cidades) é que a categoria, em sua maioria, não possuí reajuste anual há quatro ou cinco anos (o magistério está sem aumento de vencimentos há cinco anos). E por causa da dita reforma terá mais descontos em seus salários.
Indignação II
A atual demonização do funcionalismo público, seja este federal, estadual ou municipal por setores do Governo Federal apoiado por alguns governadores estaduais (e vocês sabem quem são) como se os problemas econômicos brasileiros fossem por culpa deles, funcionários, não é nova. A edição do extinto jornal itapetiningano “Nossa Terra”, de sete a treze de junho de dois mil e seis, já publicava reportagem com Roberto Lima de Lara, várias vezes presidente da “Associação dos Cirurgiões – Dentistas de Itapetininga e Região”, também ex-diretor do ERSA (Escritório Regional de Saúde de Itapetininga), secretário municipal da Saúde, pintor e intelectual. Nesta entrevista, Roberto Lara argumentava, que, na época (2006), o Governo Estadual paulista também criticava o seu funcionalismo. Roberto comentava que: – “Estamos estupefatos de ouvir, ler e ver todos os dias pelos meios de comunicação o “marketing” contra os funcionários públicos intencional e enganosamente, o Governo Estadual joga, a despeito da reforma administrativa, a população contra todos nós do serviço público. Não dá para nos calarmos diante de tudo isso”. Segundo ainda Roberto Lara, “os governantes usam uma técnica de propaganda direta para convencer a população que todos os servidores públicos são “marajás” ganhando salários altíssimos, sem trabalhar o suficiente para merecerem tais vencimentos: Não é o caso. A maioria da categoria, tanto do nível elementar como médio, ganha três salários mínimos, em média. E trabalha muito. Só para complementar a entrevista de Roberto Lima de Lara, o partido político que governava o Estado em 2006 é o mesmo de hoje.
“Éramos seis” – TV Globo I
O itapetiningano Jair Franci, presidente de uma associação daqui, de voluntário e simpatizantes do Tiro de Guerra local, ficou bastante empolgado com as cenas de batalhas mostradas durante vários recentes capítulos da novela das seis e meia da tarde “global”. Imagens da guerra da Revolução Constitucionalista de 1932, na qual São Paulo defrontou-se contra os demais Estados brasileiros porque os paulistas queriam uma Constituição já que a antiga não estava sendo cumprida por Getúlio Vargas, então presidente do Brasil. Uma guerra civil (entre brasileiros) mas muito cruel. E na novela as batalhas acontecem próximo a Itapetininga e também em Itararé (fronteira). Cenas bem realistas, exatas, segundo o itapetiningano Jair Franci que entende de assuntos bélicos.
“Éramos seis” – TV Globo II
Finalmente no capítulo da última sexta-feira, seis, apareceu na trama da novela global das seis e meia da tarde, o prefeito de Itapetininga de que o personagem Zeca da Farmácia (o ator Eduardo Sterblitch) ficou bastante amigo. O prefeito daqui, na novela, é interpretado por pelo ator Marcos Caruso, ano de 1932. Na ficção da Globo, o prefeito irá conceder ao itapetiningano Zeca (Eduardo Sterblitch) ou José Carlos Marcondes Bueno, nome de Zeca na novela, a “Cruz de Honra de Itapetininga”, pelos seus serviços prestados durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Pela empolgação de Zeca, o título é importante. Na vida real, o prefeito daqui em 1932 era Antônio Fogaça de Almeida.
Vinda
Nesta cidade, o artista plástico e promotor de eventos Marcelo Rabelo Orsi, hospedado na casa de seu pai, Mário Celso Rabelo Orsi, no Jardim Itália. Marcelo reside em Croma, Itália e aqui ele irá se encontrar, entre outros familiares, com o irmão Mario Celso Rabelo Orsi Junior, professor de História (Fundação Karning Bazarian, Instituto Imaculada Conceição, o Colégio das Madres, entre outros), já aposentado e a cunhada Claudete (Andrade Diniz), o casal residindo atualmente em São José do Rio Preto, interior paulista.
Night I
No penúltimo sábado, dezesseis, as professoras Neusa Aboarrage Melges de Andrade e Eloá Ozi Vei, jantaram no restaurante Castellammare (pastas e vinhos). Professora de Filosofia, Neusa Aboarrage experimentou um raviolonne a moda (recheio de tomate seco, muçarela de búfala e manjericão) e Eloá pediu capeline verde ao pomodoro, pratos típicos da casa que fica na rua João Evangelista, aqui.
Night II
Na penúltima quinta-feira, cinco, Rosana Campos Galvão, bancária aposentada (Banco do Brasil, rua Júlio Prestes) reuniu parentes e amigos para comemorar seu aniversário no restaurante “Árabe”, no Center Park, na Marginal do Chá. As esfihas de queijo e verduras foram muito pedidas. No final, um grande bolo acompanhado do “parabéns prá você”
Sacro
Maria José Piedade, a Zezé, residindo aqui novamente, após anos morando no Estado do Amazonas, em Manaus. Trabalhando ativamente como cuidadora, nas vagas horas, Zezé aproveita as atividades culturais desta urbe e já está fazendo parte do “Coral da Matriz (Catedral)” cujo ensaio é sempre às terças-feiras, às sete e meia da noite. No repertório religioso canções até em latim. Zezé é filha dos saudosos Therezinha-José Paulo Piedade, ela, que foi diretora de escola da rede estadual de ensino daqui e ele funcionário do Departamento de Estradas de Rodagem, o DRE, também daqui.
Temeridade
Da Academia Itapetiningana de Letras, Eunice Leonel Ferreira, professora já aposentada de Inglês e do antigo (e saudoso!) curso de Magistério da Escola Estadual “Peixoto Gomide”, comentando: – “Temos que ficar atentos por causa do surto da gripe Coronavírus que está apavorando o mundo. E a pergunta que não quer calar: será que as estatísticas apresentadas pelas “mídias” são corretas? Será que o contagio mundial não é maior do que se apresenta?”.
Passos
Os atletas itapetininganso Lucimara de Souza (da empresa Fascol), e Rogério Albuquerque Vieira (Duratex) participando da Meia Maratona Internacional de São Paulo, na capital paulista no último fevereiro (dia dois, num domingo)