Há uma relação muito grande entre as disciplinas: Teologia, Filosofia, História, Sociologia, Literatura, Medicina, Psicologia e outras. Todas elas formam um todo e o homem é tudo num complexo fabuloso e estupendo. Citarei alguns exemplos no desenvolvimento do texto.
Dona Chiquinha tinha umas feridas na perna e elas não se cicatrizavam, mas pudera, ela gostava de uma cachacinha e o álcool matava os leucócitos e ela só foi descobrir, lendo o livro de Provérbios que diz: “Para quem são os ais? Para quem as feridas sem causa? Para os que andam buscando bebidas misturadas. Pois ao cabo morderá como cobra e picará como o basilisco”. (Prov. 23:29) Eu, Moysés, respeito os beberrões. A bebida forte, assim afirmam os médicos, acabam com os leucócitos, dando origem as feridas que doem e ardem e a dor se exprime em palavras que deixam de ser interjeições para serem substantivos abstratos. “Ai!” é interjeição que exprime dor. “Aí” é um advérbio de lugar e a palavra “ais” é um substantivo derivado da interjeição “ai!” Ah! Se as pessoas lessem e fizessem a análise sintática, morfológica para entender o texto sagrado.
Senaqueribe era filho de Sargão II, rei da Assíria. Subiu ao trono, quando seu pai, em 705 aC., foi assassinado. Herdou, segundo a História, um império bem estruturado, mas era cruel e orgulhoso. A Assíria foi um instrumento nas mãos de Deus para cumprir os seus planos. Os assírios conseguiram destruir o reino de Israel, conhecido como reino do Norte, mas não conseguiram destruir o reino do Sul, conhecido como reino de Judá, que tinha como rei Ezequias, filho do rei Acaz, cuja mãe era Abi, filha de Zacarias.
Ezequias reinou, obedecendo a lei de Moisés. Removeu os altos, onde o povo adorava deuses de fundição, de barro e de madeira. Fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera para que a vítima que fosse picada por uma serpente olhasse e fosse curada, mas, lá no deserto. O povo, no entanto, em vez de olhar, agora servia, enfeitando-a com flores, queimando incenso no seu pedestal. Ezequias confiava no Senhor e se apegou a Deus e tinha o Criador como seu socorro na hora da angústia, da dor e do sofrimento.
O filho de Sargão II, através do seu embaixador, Rabsaqué, disse ao rei Ezequias, rei de Judá: “Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo que Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria. Já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, como as destruíram totalmente; e crês tu que te livrarás? Porventura os deuses das nações livraram os povos que meus pais destruíram como Gozã, Harã e Rezefe e os filhos de Eden, que estavam Telessar? Onde está o rei de Arfade e o rei da cidade Sefarvaim, de Herra e de Ivá.
Diante das palavras do embaixador da Assíria, Ezequias orou ao Senhor e clamou: “Ó Senhor, nosso Deus, livra-nos das suas mãos para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor Deus.
Naquela mesma noite, saiu um anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil. Quando os que sobraram levantaram e viram aquela mortandade, fugiram com Senaqueribe para Nínive. Senaqueribe, o rei que se considerava o sumo rei foi para o templo do seu deus Nisroque, e, quando o adorava, foi assassinado pelos seus filhos Adrameleque e Sarezer. Eis aí o fim de Senaqueribe que desprezou o Rei dos reis e Senhor dos senhores.