Durante a pandemia (2020 – 2021) houve uma natural parada mas a partir de 2022 ( já com as salvadoras vacinas) houve a retomada (ao poucos) de espetáculos teatrais em São Paulo. Timidamente, começaram novamente encenações paulistanas com dramaturgia nacional e estrangeira muitas vezes, como sempre, peças encabeçadas da Tv Globo a frente do elenco. E com isto, vagarosamente também começaram as excursões de cidades paulistas para ver ouvir e aplaudir (quase sempre) as encenações. Como antes da pandemia, nos finais de semanas teatros paulistanos, a maioria do público é das excursões. Muitas vezes para este público sempre fiel não importa muito o conteúdo da dramaturgia que irão assistir. Desde que o conteúdo delas não seja mito realista, de difícil compreensão e pesada demais. Hoje o público teatral tanto da capital como do interior paulista prefere algo que seja digestivo, de fácil compreensão e divertido. Tanto mais cômica melhor. O quase aprisionamento em suas casas devido ao Covid-19 pode ter feito que este público queira o máximo de diversão que lhe foi negado por dois anos (ou mais!) E por diversão podemos entender (embora nem sempre seja assim) muita luz, movimentos, cantos, danças e luxuosos vestuários, cenários que se alternavam quase sempre e que no final de tudo acaba em “happy end”. A polarização politica dominante (vocês sabem do que se trata) talvez tenha jogado para “escanteio” uma montagem que focalizasse o Brasil como este é. Uma nação com maiores desigualdade econômica entre as classes sociais. Atualmente divertimento é que é o foco. Por tudo isto é que estão voltando nos palcos de São Paulo e Rio as inevitáveis encenações “a la Broadway” do tipo “Cantando na chuva” e “A noviça rebelde” (esta, já apresentada algumas vezes). É tudo muito fácil. Os produtores compram ou alugam roteiros, arrumam bons patrocinadores, contratam artista que saibam cantar e dançar (o mercado está repleto deles). Afinal o ator e atriz brasileiro é muito versátil.
Mas, se tudo é copiado onde está a criatividade? E onde fica a chamada brasilidade? O teatro brasileiro está se tornando um papel carbono.
Há um projeto sendo discutido que proíbe verbas oficiais (Lei Rouanet) para montagens que não sejam nacionais típicas. Dinheiro somente para aquelas que apresentem um país (o nosso) real nos palcos.
Tomara que vingue!
Se fato é foto…
O casal itapetiningano Jeferson Cruz (Subsecretário Municipal de Defesa Anima e um dos dirigentes do grupo do Centro Espírita de Itapetininga) com sua esposa Regina Adati (artista plástica) que acabaram de completar 33 anos de casados. Parabéns e felicidades ao casal!