Todos os órgãos de imprensa e outros meios de comunicação, há um ano, exato, estão se fartando diariamente em citar constantemente a palavra ou termo “Quarentena”.
Ela é pronunciada e lida por todo o mundo em razão do Coronavírus , ou COVID 19 que assola o planeta e tem levado milhões de pessoas de todas as partes do globo a óbito.
O vírus, apesar de já estar sendo combatido através da vacina ou outros medicamentos (alguns sem nenhuma comprovação científica, como é o caso da Cloroquina do Bolsonaro) continua sendo o terror dos habitantes de qualquer localidade, sem atentar as condições sociais ou financeiras.
Afinal estamos em pânico com essa situação e esse rápido e violento contágio, como num filme de ficção. Saímos à rua e voltamos correndo para casa, com medo de que a pessoa ao nosso lado nos transmita a doença.
O coronavírus , atravessa fronteiras, nos confina em casa, nos afasta de nossos parentes , amigos e dos nossos próprios vizinhos. Triste realidade que não sabemos até quando fará parte de nossas vidas.
Quarentena é a denominação que foi dada ao atual momento e a origem do termo tem várias versões. As versões mais comuns relacionam a utilização do isolamento em quarentena na Itália, Veneza e posteriormente em outra localidades da Europa durante a peste negra, em que se enclausuravam as comunidades por quarenta dias para que a transmissão e circulação da peste fosse dizimada. Anos mais tarde o mesmo procedimento foi utilizado para cólera , a febre amarela, a gripe espanhola. Para nós a quarentena não tem quarenta dias . As vezes tem cem dias, outras vezes 15 , outras vezes 300. A verdade é que estamos em quarentena há um ano, entre idas e vindas, erros e acertos de nossos governantes, na expectativa, na ansiedade, perdendo amigos, banalizando a morte. Estamos cansados de aguardar , de esperar soluções. Não aguentamos mais ouvir , nem pensar nesse termo, nessa palavra : Quarentena. Que venha a vacina para todos.