Em alto mar
Os casais itapetininganos: (esquerda para direita): Hélio Rubens de Arruda Miranda – Ana Elisa (Bloes), ele, jornalista, ela, advogada e Neuseli – Jaime Simões Rodrigues, ele, médico ortopedista e traumatologista no interior do transatlântico MSC Divina, na rota Orlando, Flórida, USA – Rio de Janeiro nos últimos maio e junho.
Bola I
Proprietário da “Terabyte Informática” (próxima a Igreja Nossa Senhora Terezinha em Vila Nova) e professor de Matemática para concursos públicos nas esferas: federal, estadual e municipal, o corinthiano Guy de Oliveira comentando, na antevéspera do jogo final da Copa do Mundo de Futebol da FIFA, Alemanha versus Argentina ocorrida no último domingo no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, numa roda de amigos: -“A mídia brasileira (imprensa, falada e visualizada) está exagerando em louvores a seleção de futebol alemã e sendo muito negativa em relação a seleção argentina. Seria preconceito? E Guy continua: – Até apresentadores de telejornais de poderosas emissoras de televisão do país declaram “ao vivo” que torcem para a Alemanha. Não deveriam. Apresentadores não podem e nem devem “tomar partido” de nenhum fato social pois sua credibilidade fica menor”.
Bola II
O mesmo Guy de Oliveira, que é estudioso de futebol, declarando também: – “os jogadores brasileiros estavam tão aturdidos na disputa com os alemães, no último sete, penúltima segunda-feira que pareciam as “mariposas” (insetos) que se debatem torno de uma lâmpada, como diz o texto da conhecida música do paulistano Adoniran Barbosa, justamente de nome “As mariposas”. Que falta de tática!
Fica para a próxima
Segundo comentários de muitos observadores de comportamento coletivo faltou nesta cidade (e deveria ser feito pela prefeitura municipal ou empresa privada) a instalação de um enorme telão para concentrar os torcedores itapetininganos nos jogos da seleção brasileira pela Copa do Mundo da FIFA. E este telão (ou telões) deveria ser instalados num determinado espaço público central (ou até em bairros) com “shows” artísticos antes e depois do jogo. Como aconteceu na vizinha Avaré, por exemplo. Isto, talvez evitasse as cenas de vandalismo que ocorreram após o término do Brasil versus Colômbia, pelas ruas centrais com prejuízos materiais em diversos estabelecimentos.
Comentário
Antonio Lauro de Mello Moraes, o Lalo, diretor da TVI, local, numa rede social, após o fatídico 7 a 1 entre Alemanha e Brasil pela Copa do Mundo: -“Em relação a seleção brasileira houve muita exposição e pouca concentração”.
No campo
Responsável pelas fotos que você vê neste “Correio de Itapetininga” Mike Adas assistiu “in loco” o jogo Holanda versus Chile, pela Copa do Mundo (vencido pelo primeiro) em pleno Arena Corinthians, em Itaquera, zona leste paulistana, comentando: -“É outra coisa estar lá e ver o que, muitas vezes, a televisão não mostra ou mostra muito pouco. Como o comportamento das torcidas, o entusiasmo com que elas cantam os hinos de suas pátrias, o fanatismo de alguns torcedores, enfim, é tudo muito real. Muito”.
Natureza
Um dos homens mais viajados desta cidade, Waldomiro Benedito de Carvalho, o “Chuca”, continua em plena atividade e prepara uma excursão para a Líbia, na África onde pretende navegar num dos rios mais conhecidos de lá e em cujas margens, habitadas por muitas espécies da fauna africana. Waldomiro pretende afivelar as malas (para a viagem) ainda este ano.
Agosto, 1954
Diretor de escola da rede estadual de ensino desta cidade Wancley Sacco assistiu recentemente o filme “Getúlio” com Tony Ramos interpretando Getúlio Vargas, presidente do Brasil, que, como vocês sabem, acabou suicidando-se no Palácio do Catete, no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro, então capital federal. E no papel de sua filha Alzirinha (Drica Moraes, atriz global) que influenciou muito seu pai em algumas decisões políticas históricas. Segundo Wancley, o suicídio de Getúlio Vargas e a emoção popular que se seguiu diante deste fatídico ato adiou o golpe civil militar que ocorreu somente dez anos depois, em 1964.
Talento
Professora de Canto Coral e responsável pelo grupo de vozes femininas da “Associação Bem Viver”, nesta cidade, Olga Maria Camargo Pellegrini quase que não perdeu um capítulo da série semanal recém-terminada “O Caçador” (às sextas-feiras, à noite, TV Globo). A série em questão fez parte do núcleo José Alvarenga Junior (diretor da série) tendo como roteiristas, entre outros, Fernando Bonassi e Marçal Aquino. E no elenco, o ator Cauã Raymond, o principal protagonista (secundado pelas atrizes Cléo Pires e Nanda Costa). Olga está elogiando muito “O Caçador” por sua história intrigante, repleta de “suspense” e que faz pensar. Cauã faz um policial que foi expulso da sua instituição por um erro não cometido e quer repará-lo. O final foi surpreendente, segundo Olga que considera também o “global” Cauã como um astro em completo ascensão em sua carreira. Segundo ainda Olga Pellegrini: -“Cauã é perfeito”.
Arte
Auditor da Receita Federal, já aposentado, Renato Nogueira, nascido em Porangaba, interior paulista, mas que reside aqui, está contente da vida. Tudo porque seu sobrinho Hudson Nogueira, de quarenta e seis anos de idade, filho do conhecido maestro “Pingo”, teve uma obra sua executada pela Banda Sinfônica do Estado de São Paulo com regência do maestro Marcos Sadao Shirakawva, no último doze, sábado, na Praça do Capivari, em Campos do Jordão no “Festival de Inverno de Campos de Jordão”, que começou no último cinco e irá até três de agosto e que acontece na mesma praça (Capivari) na Capela do Palácio do Governo da cidade e no auditório Cláudio Santoro (e também na Sala São Paulo, na Estação Júlio Prestes, em São Paulo) envolvendo duas bandas sinfônicas, três cameratas, seis corais, vinte orquestras, e cinco quartetos, a maioria do Estado de São Paulo. Não é à toa que Renato Nogueira está orgulhoso de seu sobrinho Hudson.