Ao amigo cronista

14/12/2019 03:15

Itapetininga é uma cidade afortunada. Por diversos motivos e entre estes o de possuir entre os seus quase cento e setenta mil habitantes um contador de histórias sobre esta urbe. Sim, um senhor de meia idade que escreve saborosas e líricas estórias sobre ela, a ainda chamada “Athenas do Sul Paulista”. Como vocês sabem estamos falando de Alberto Isaac, que, em sua coluna “Vivas Memórias”, na seção de Cultura e “Comportamento”, sempre na página três neste “Correio” escreve com muita didática, emoção, humor, perspicácia e inteligência fatos que nortearam e estão presentes na comunidade itapetiningana. Em seus escritos, Alberto Isaac traz o passado para o presente e vice-versa. Por mais que o conteúdo narrado seja universal, Alberto sempre procura colocar Itapetininga e itapetininganos no enredo demonstrando uma mesma humanidade. Ou, ao contrário. Como já dizia o dramaturgo russo Máximo Gorki, no início do século vinte: “Fale sobre sua aldeia e será universal”. Desde seu surgimento em 2005, nunca o “Correio de Itapetininga” deixou de publicar uma crônica de Alberto Isaac para a extrema felicidade dos seus leitores. E a cada semana o conterrâneo cronista relata um assunto novo. Assim, Isaac revela mistérios, segredos, espantos, emoções e tudo mais. Como na crônica dele, Alberto, publicada na edição de 07 a 13/06/2019 de título “A agonia de uma borboleta”. Observem a poesia das frases (o assunto é sobre um itapetiningano que mata uma borboleta, também itapetiningana, com pena dela, presa numa casa): -Escreve Alberto: – “E o que fazer com uma borboleta morta? pensou o culpado. Só há uma maneira de honrar uma borboleta que morreu combatendo, qual herói em batalha na trincheira. Ela tem convicções próprias e inabalável opinião!” Que Alberto continue por muitos e muitos anos deliciando os leitores com sua prosa.