“Ave Madona”

A apresentação da chamada rainha do “pop” a cantora norte-americana Madona, no último sábado, 4, na praia de Copacabana, Rio de Janeiro teve uma exagerada propagando por parte da promotora do evento, a Rede Globo em suas mídias: televisão, rádio, imprensa, redes sociais, internet e outros meios mais. O evento foi anunciado (exaustivamente) semanas antes do vultuoso espetáculo. O noticiário sobre a cantora entrou em todos os espaços de programas, inclusive de jornais televisivos como os faz Globo News e do “Jornal Nacional”, um dos líderes de audiência do canal do “plim-plim”. Como a artista recém-chegada ao Rio de Janeiro escondeu-se no Hotel Copacabana Palace, sem contato com a imprensa brasileira, o foco da atenção ficou sendo o palco (enorme) onde ela iria atuar. Cada pedacinho do tablado foi mostrado através das câmeras televisivas pisado que seria pela loura cantora. Estava lendo qualquer assunto desde que o tema fosse Madona. Os fãs apinhados diante dos majestoso Hotel, caricatas, travestis, leques, perucas e outros apetrechos que lembrassem a estrela mundialmente famosa, seriam imediatamente entrevistados. Tudo era uma oportunidade um assunto. No dia do grande “show” até a novela (excelente) “Renascer” foi encurtada e mais ainda, houve uma cena em que os personagens do chamado teledrama apareciam aplaudindo a musa. Era ficção, mas descaracterizou bastante o enredo. Uma pena!

Madona atrasou-se cerca de uma hora para entrar no palco. Os comentaristas tinham que suprir o tempo de demora falando, falando. Enfim, a moça fez uma entrada apoteótica emocionando um milhão e meio de pessoas presentes. Um momento bastante sério foi a homenagem dela as figuras dos séculos XX e XXI como: Ernesto Che Guevara, Cazuza, Marielle, entre outros. Para alguns comentaristas culturais, do eixo Rio-São Paulo, o alvoroço da propaganda em torno do recital não deixou de ser um certo colonialismo cultural que assola o país de vez em quando. Se em vez de Madona, um cantor ou cantora de música popular brasileira (de samba, por exemplo) merecia toda esta atenção da mídia.
Bom! Famosos jornais da imprensa internacional noticiaram o acontecido mostrando que o Rio de Janeiro não é só tiro e balas perdidas que acontecem frequentemente nos confrontos entre as violências policial e os também violentos milicianos e traficantes. Isto é difícil acontecer nos chamados cartões postais cariocas, principalmente na zona sul muito bem policiada.

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