Esta talvez a mais grata incumbência que me poderia ser dada, porque constitui o estímulo, porque representa o amor intenso que tenho por esta cidade, cheia de histórias e mitos e moradia de um povo obreiro.
Cheio de vigor em todos os setores foi possível colocar esta urbe como um local dos melhores para residir e encaminhar os filhos para um futuro de trabalho e o incentivo para qualquer atividade.
Mas andar pela cidade hoje e observar em suas ruas o tempo que passou como trator em suas memórias é um tanto triste. Seus casarões demolidos, sua história devassada mostraria outra paisagem.
É difícil olvidar uma terra berço de ilustres habitantes, como personagens de várias qualificações. Passa-nos a lembrança de políticos como Fernando e Júlio Prestes, Ciro Albuquerque, José e Paulo Ozi, Toniquinho Pereira e Joaquim Aleixo. Humberto Pelegrini e Carlos Tardelli, além de tantos outros de igual valor.
Uma cidade plana e bela, como as agradáveis praças públicas onde se destacava o agradável Largo dos Amores, reduto sedutor dos namorados, dos Clubes Venâncio Ayres e Recreativo. Uma cidade que também tinha o 13 de maio.
Como não se lembrar das fabulosas escolas, como a Peixoto Gomide, Fernando Prestes, Aderbal ou Major Fonseca. Como se esquecer da faculdade do Ozi, que durante 50 anos formou milhares de professores em todo o estado. Impossível esquecer as equipes de futebol do Veterano, DERAC, CASI e Associação Atlética. Ou os atletas como Osamir Meira, Zizo, Nelson e Olavo Gavião. E os artistas, Nho Bentico, Fiisbino, Maria de Souza, Carlos Conceição, Almir Ribeiro, Ted Vieira, João da Casa Armênia, Alzira Camargo, Zizi Gurgel, ou os atuais músicos, dançarinos, teatrólogos, artistas plásticos, poetas e grafiteiros. E ainda os jornalistas da Rádio, Murilo Antunes Alves e Hélio de Araújo.
Itapetininga, nestes 250 anos de existência fortalece sua vocação agrícola e pecuária. Uma velha senhora que ainda sonha com o sucesso de seus filhos.