Com o aumento contínuo da expectativa de vida dos cidadãos brasileiros, uma profissão que existe há muito tempo tem sua demanda cada dia maior, um número expressivo de pessoas necessita desses serviços. O nosso país conta hoje com mais de 35 milhões de idosos. Muitas famílias se encontram em busca de pessoas capazes de cuidar e dar assistência aos idosos ou familiares que não autossuficientes. São os Cuidadores.
Em cursos técnicos ou universitários, eles hoje são, sem dúvida alguma, milhares de jovens e adultos que se especializam nesta área. Em quase todas as cidades do Brasil exercem com todo amor, essa nobre e cristã profissão. A importância de uma boa formação é fundamental.
A profissão consta da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho, mas o projeto de regulamentação foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro em 2019, e o Congresso manteve o veto.
Contratados por particulares, planos de saúde ou pelo estado e prefeituras, cumprem seu trabalho e constituem um auxílio excepcional aos enfermos necessitados.
Além da formação profissional, essa profissão requer muitos outros atributos importantes. Educação, paciência, respeito, tolerância, resignação. Saber ter palavras de carinho e afeto com os idosos.
De acordo com a Biblioteca Virtual da Saúde do Ministério da Saúde, o cuidador de idosos é responsável por “auxiliar o idoso em suas atividades diárias, atender suas necessidades e estimulá-lo a desenvolver autonomia, mesmo que em pequenas tarefas”.
“O cuidador de idosos deve fazer pela pessoa assistida o que ela própria faria por si, em termos do autocuidado, não fossem as limitações inerentes à sua condição”.
E um sacerdócio, pois trabalhar e cuidar de pessoas em situação vulnerável, seja pela saúde, condições de vida ou com demência senil, não é nada fácil.
Ajudar a andar, a tomar banho, trocar de roupa. Em certas ocasiões até receber insultos… Não ter hora para atender seus pacientes, de manhã ou na madrugada.
“Você ser um acompanhante é uma coisa. Ser o cuidador de um cadeirante, você precisa ter técnicas para poder fazer as transferências. Você precisa ter as técnicas para cada patologia, para cada doença, para poder melhorar a situação da pessoa cuidada e das pessoas que cuidam”, ressalta Ana Paula, cuidadora.
Mas talvez, o que mais apaixona os que procuram essa profissão é aprender grandes lições de vida. Conhecer e se encantar por um mundo que não existe mais. Absorver para si a experiência e a sabedoria dos que já viveram muita coisa, viram o tempo passar, a sociedade e os costumes se transformarem.
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