Leio no Correio de Itapetininga da semana passada (15 a 21 de março de 2024) numa ótima reportagem assinada pela jornalista Juliana Cirila que a cidade de Itapetininga registrou 120 casos de Covid-19 em uma semana. Nenhum letal. Mas devido ao grande número de casos, muitos podem pensar: E se ela voltar com toda a força novamente no Brasil e no mundo? Felizmente é apenas um pensamento pois ainda estamos protegidos pela bendita vacina (ou vacinas). Mas pode ocorrer outro pensamento negativo: “Até quando elas serão eficazes?” ou “não está na hora de tomar novas doses? Haverá doses para todos? E se não der certo?
A humanidade aguentará uma nova pandemia? A primeira da Covid 19 que começou no Brasil lá pelos idos de março de 220, logo após o carnaval que sempre congrega multidões e estendeu-se até a metade de 20222 (por aí).
E foi um horror! Pegou o mundo ocidental e oriental de surpresa, principalmente quando ainda não havia vacina. Esta só surgiu em janeiro de 2021. A vida parou nos quatros cantos do planeta. Víamos pela mídia, principalmente pela televisão o número de mortes causados pela Covid 19 de uma maneira avassaladora. Tínhamos que ficar em casa, fechados, não podendo receber nenhum parente, amigo e outros.
Imagine uma situação em que alguém muito próximo de você pode leva-lo a morte. E mesmo você também, em relação aos outros. E quem precisava sair para trabalhar? E necessitava de transporte coletivo? Surgiram as máscaras, mas só elas não seriam necessárias para salvar vidas. Quem não trabalhasse e precisasse sair colocava-as, mas não sentiam-se bem pois faltava respiração. Muitas vezes o uso delas impedia de identificar uma pessoa conhecida. O convívio social quase acabou mesmo entre os familiares.
A economia quase quebrou. O comercio ficou estagnado, muitos estabelecimentos tiveram que fechar as portas. As falências aumentaram. Hospitais lotados. Heróis (o termo é este) anônimos que cuidavam das pessoas infectadas também adoeceram. E morreram.
Surgiram então as salvadoras vacinas. Mesmo assim, alguns (ou muitos!) desacreditavam delas e chegaram a fazerem campanhas contra elas. Inclusive mandatários do poder executivos que saiam ás ruas sem devidas máscaras, dando um péssimo exemplo para seus correligionários. “Quem toma a vacina do Covid vira jacaré” diziam os menos avisados intelectualmente. Foram os Estados brasileiros (e não a Federação) que tomaram a iniciativa de aplica-las na população. É necessário que os países fiquem atentíssimos com um possível aumento de novos casos. Não se brinca com doenças. Principalmente quando elas são mortíferas. A humanidade já sofre com a desigualdade social, com guerras, com o ambiente desarrumado, com a violência. Não dá para aguentar a volta desta pandemia. Não dá.