Em memória de Maria

Marcos não entra em detalhes. Narra, numa linguagem simples, no seu evangelho, a unção de Jesus. Diz o evangelista que Jesus, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, trazendo um vaso de alabastro, com preciosíssimo perfume de nardo puro e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.
João, o apóstolo do amor, afirma que a mulher que ungiu Jesus era Maria, irmã de Lázaro e de Marta. O apóstolo do amor ainda afirma, que em Betânia, deram-lhe uma ceia. Marcos afirma que o benfeitor foi Simão, o leproso. Um texto completa o outro. A chave da interpretação do ato tão importante é a fala de Cristo: “Ela fez o que pôde”.
Como professor aposentado, pastor emérito e jubilado, sem ônus para a IPB, posso dividir o texto pedagogicamente: Em primeiro lugar pode-se destacar as características desta boa ação, como sejam: a sua boa obra era uma demonstração de amor. Ela amava Jesus e se deliciava ouvindo os seus ensinamentos. Foi por isso que ela derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus. Em segundo lugar, ela fez um sacrifício. O texto assevera que o vaso de alabastro correspondia a um ano de salário. Alguém já afirmou e é verdade que “não devemos dar a Cristo aquilo que não nos custa nada”. Em terceiro lugar, a sua fé foi demonstrada por meio dessa unção. Ninguém, mas ninguém mesmo pode fazer nada por Jesus, caso não confie nele de todo coração. Em quarto lugar, foi uma obra oportuna, no momento oportuno e na hora certa, pois Simão oferecia a Cristo um banquete pelo seu restabelecimento, isto é, pela sua cura.
Por outro lado, aquela ação meritória, cheia de amor, produziu dois resultados diferentes: Alguns ficaram indignados e disseram: “Para que este desperdício”. João assegura que Judas Iscariotes foi quem disse: “Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? ” Com a indagação, influenciou os outros discípulos. Iscariotes não estava preocupado com os pobres, mas assim se expressou porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava. O segundo resultado, partiu de Jesus que, aprovando o ato feminino, disse-lhe: “ela fez o que podia”.
Por fim, encerrando o comentário, pode-se afirmar, com todas as letras do abecedário, que Jesus aceitou a oferta, pois disse: Ela me fez boa obra”. Além disso, Jesus a justificou, nestes termos: “Deixai-a”. Por último, como se fosse uma chave de ouro, que encerra um soneto, Jesus a recompensou, dizendo aos futuros apóstolos: “O ato que ela fez será lembrado em todo mundo para memória sua”.
Cumpro a minha função de cronista, apresentando a história em memória de Maria de Betânia.

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