É interessante o texto sagrado que se refere à mulher. Moisés, o cronista da criação, inspirado por Deus, assim narra o episódio: “disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele”. “Deus é um só, porém se manifesta em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; essas três pessoas são um só Deus verdadeiro e eterno, da mesma substância, iguais em poder e glória, embora distintas por suas propriedades pessoais” É um mistério e se é um mistério, não há explicação. É por isso que a Sagrada Escritura afirma que o Senhor disse, como estivesse conversando com outra pessoa e de fato estava.
Mais adiante, no mesmo texto sagrado, narra como se deu o fato, dizendo: “ e da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher e trouxe-a a Adão” O verbo formar, que no hebraico é “vaitser”, remonta ao instrumento usado pelos escultores, conhecido por formão ou cinzel, que é cortante e de gume largo. O corpo da mulher é bem mais torneado. É por isso que não há mulher feia, pois todas são bonitas. Cada uma possui uma beleza singular. Isso já não acontece com os homens.
O apóstolo São Pedro, que era casado, usando um linguajar semita, ordenou: “coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco…” Coabitar é morar em comum, conviver, ter relações habituais, copular. Se a mulher disser: não, é não. Ela deve ser respeitada no seu querer. Ela é um vaso fraco, no linguajar dos semitas, não por ser frágil, no sentido mental, moral ou espiritual, mas por ser bela, como um vaso de alabastro, porcelana, ouro ou de qualquer outro material que possui uma preciosidade. Ele se quebra não por ser fraco, porém por ser delicado. As mulheres são tão fortes que parecem que vivem mais tempo, pois na rua da minha casa, quando era menino e era observador, havia muitas viúvas. A mulher sente-se ferida com o desprezo, com a maledicência, com o maltrato, com a bofetada, com o empurrão, com a tatuagem forçada, com o sexo, onde só o homem sente prazer. São Pedro, homem vivido, uma vez que foi pescador e discípulo de Jesus, afirma que a mulher deve ser respeitada no seu querer, no seu andar e no seu comportamento.
A mulher foi formada e moldada por Deus para ser uma auxiliadora idônea e não uma escrava e, como tal, com direitos e deveres. Foi formada com personalidade, como o homem, portanto tem consciência própria, isto é, nada faz sem saber o que está fazendo; tem determinação própria, isto é, tem a faculdade de obedecer e não obedecer como o homem. Os dois tem os mesmos direitos, uma vez que são iguais, pois um completa o outro.
No linguajar poético é o côncavo e o convexo, pois os dois são iguais.
O marido deve respeitar a esposa e a esposa deve respeitar o marido.
Ponto final.
