Poderia ser considerada uma insensatez profunda, ou então um elogio altissonante e impávido a tudo que seja considerado fora dos limites da decência ou também da civilidade.
A vida, isto em todas civilizações do hemisfério, tende, teoricamente, a ser pautada pela dignidade, honradez, hombridade e respeito ao ser humano, em qualquer atividade, por menor que seja.
Em recente lançamento – talvez ignorado por muitos – anunciado aos quatro ventos, de livro que está sendo relativo sucesso e que leva o título “Compêndio de bobagens e estultices”, o autor afirma com convicção que há necessidade urgente de adoção de novos métodos para área da convivência humana
Supreendentemente se depara com estranhos artifícios estratégicos para alcançar uma relação prática e eficaz entre os homens, mas diferente de tudo que existe e longe de todos que os almejam.
O autor, quase desconhecido, sem sensibilidade e alheio às verdadeiras maneiras de ensinar o caminho correto e digno do ser humano, aponta a uma senda que conduz ao infortúnio, à desgraça e à morte. A “senda é estreita e saindo dela a morte é certa”, proclamou o conhecido Juca Kfouri em seu livro “Confesso que Errei”.
Para ele, a solução para os múltiplos e esdrúxulos problemas da sociedade e do povo seria “a não prisão de qualquer delinquente que perturbe e coloque em risco a vida de cidadãos honrados, trabalhadores e dignos de viver honestamente”.
Preconiza o livro que “deveriam todos os meliantes, de qualquer categoria, andar à vontade e livres sem serem importunados, executando quaisquer atos malignos, sem nenhuma punição, além de outros mandamentos sem pé nem cabeça, de seus.
Portanto, todo o cidadão que não compartilhe desse modo de vida, deveria estar confinado, sem direito algum, em sua residência, aparvalhado, esperando ser atacado. Enquanto os fora da “antiga” lei usufruem com todas benesses da sociedade, exemplos para quaisquer grupos sociais. Na realidade, esse autor, preconizava um tempo de desrespeito ás leis e à ordem, um mundo dominado pelas gangs, dirigido por forças policiais, como em Gotham City, do Coringa, Pinguim e Charada.
Com razão diria o grande escritor argentino, Jorge Luiz Borges, “assim caminha a humanidade, ouvindo, assistindo e observando determinadas leviandades e erros, sem qualquer nexo”.