Os reformados têm o costume de orar. Oram por tudo e por todos, pois sabem que Deus é soberano e, como teístas que são, sabem que tudo é dirigido por Ele e sem Ele o homem é pó e nada mais.
Oram para que os doentes sejam curados, obedecendo a ordem de Tiago, irmão de Jesus: “Está alguém doente? Chame os presbíteros e estes façam oração sobre ele…” (Tiago 5:15) Oram pelos médicos, enfermeiros e para que os remédios receitados sejam eficazes.
Oram, quando não chove por muito tempo, seguindo o exemplo de Elias, o profeta, destacado por Tiago: “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com insistência, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos.” (Tiago 5:17,18) O homem só conhece a fórmula da água, porém não consegue fazer em abundância.
Oram uns pelos outros, como exortou o irmão de Cristo: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros. “(Tiago 5:16)
Oram, sem usar vãs repetições, como fazem os gentios. Sabem que Deus tem conhecimento de seus problemas e necessidades, mas oram porque sentem prazer em conversar com Deus e cumprir as exortações de Jesus. Tudo é motivo para orar.
Oram no templo, quando o pastor pede para que se faça uma oração de agradecimento ou de confissão de pecados. Oram pelo pastor e para sua família.
Oram em casa, na parte da manhã, hora do café, junto com os filhos e pelos filhos, ensinando-os que o ser humano é dependente de Deus. Oram na hora do almoço, agradecendo a alimentação. Oram na hora do jantar, agradecendo a alimentação, o dia vivido e a noite para descansar.
Oram todos os dias e em todas as horas, uma vez que sabem que o socorro vem de Deus e sem Ele, que é Onipotente, não se pode viver neste mundo. Oram sempre, visto que Jesus disse: “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis, batei e abri-se-vos-á, pois aquele que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bater, abri-se-lhe-á.” (Palavras de Jesus.) (Mat. 7:7)
Oram pelas autoridades constituídas, observando o conselho pastoral que Paulo, o apóstolo, deu a Timóteo, seu filho na fé: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis, ( presidentes) de todos os que se acham investidos de autoridade,( governador, prefeito, deputados, senadores, vereadores, ministros) para que vivamos uma vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso salvador.
Os reformados oram de joelhos, em pé, sentados, deitados, como fez o rei Ezequias, pois Deus não olha para a posição do corpo, mas para o coração contrito e quebrantado, portanto antes de falar mal, ore.