Deus e só Deus é onipotente. Não há rei que seja como Deus. Não há presidente da república que seja como Deus. Não há juiz que seja como Deus. Não há um homem que seja como Deus. Daqui a sessenta anos os homens que estão no poder e vangloriam-se do cargo que ocupam, já estarão mortos, transformando-se em pó, uma vez que o homem é pó e em pó se tornará. Repare que estamos no ano de dois mil e vinte quatros.
As Escrituras apresentam o Criador como sendo o Deus Todo Poderoso, Onipotente, com a capacidade de fazer todas as coisas conforme a sua vontade. O salmista, poeticamente, disse: “Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou”. A petulância das autoridades será extinta, diante da majestade daquele que é o Criador dos céus e da terra. Assim como houve o Waterloo para Napoleão Bonaparte, assim haverá para todos aqueles que estão no poder e vangloriam-se da autoridade que possuem.
O Criador poderia, se quisesse, salvar todos os homens, independentemente da Palavra, isto é, da Bíblia e da fé em Cristo Jesus. Deus, no entanto, não faz assim. Não é assim a sua maneira de agir. Ele, como é Onipotente, livremente estabeleceu um critério de salvação. A Palavra de Deus afirma que a salvação é pela graça e sempre pela graça, a qual opera mediante a fé por meio de sua Palavra. Paulo, o apóstolo dos gentios, escrevendo aos romanos, disse: “De sorte que a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus”. (Rom. 16:17) O mesmo apóstolo que recebeu a iluminação do Espírito Santo, escrevendo para os cristãos de Éfeso, assim afirmou: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Ef. 2:8)
Portanto, encerrando, pode-se dizer, teologicamente, que sem a graça de Deus, amparada no sacrifício vicário de Cristo, feito uma vez para sempre, ninguém será salvo. O homem vive preocupado com o poder passageiro que possui, mas tudo isso vai se acabar e cada um terá que prestar contas dos seus atos ao Soberano Criador.
Nabucodonozor, rei da Babilônia, vendo que os três jovens, que não adoraram a imagem de ouro que ele havia levantado e foram salvos da fornalha, disse: “Faço um decreto pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, seja despedaçado e as suas casas feitas em monturo, porque não há outro Deus para livrar como este”. O Deus deles, caro leitor, é o mesmo Deus nosso, pois os três jovens eram cristãos da esperança. Nabucodonozor, que era tão drástico, já morreu e virou pó. Só pela graça que somos salvos, uma vez que somos pecadores e não há um ser humano que não cometa pecados. Leia a história de Nabucodonozor. (Daniel 3) é interessante.