O 1° de abril

Dizem os comentaristas políticos, em sua maioria que o Golpe civil-militar de 31 de março de 1964 (dado oficial da época) não começou naquele dia, mas sim um dia depois, ou seja 1º de abril. Como quase todos sabem o 1º de abril é sempre considerado o “Dia da Mentira”. Mas infelizmente o Golpe de 1964 não foi uma mentira, mas sim uma verdade que durou exatamente 21 longos anos. Castelo Branco, o primeiro ditador (não sei porque a imprensa continua chamando-o de presidente, já que estávamos em um ditatura), disse logo após a sua posse que a intervenção militar duraria somente um ano e em 1965 já haveria eleição popular para a presidência da república. A frase acalmou os possíveis candidatos (presidenciáveis) Adhemar de Barros, Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek de Oliveira, todos civis que ajudaram as Forças Armadas a derrubarem “Jango” (ou João) Goulart eleito democraticamente vice-presidente da república e com a renuncia de Jânio Quadros tornou-se então presidente do Brasil, amparado pela Constituição de 1946.

O IBAD (uma espécie de agencia norte-americana de informações colocava (na época) noticias horripilantes dizendo que o então presidente procurava disseminar o regime comunista no país. Era uma espécie de Fake News (como aconteceu ou acontece hoje). Não era isso. Segundo eméritos historiadores nem era isso, Jango Goulart pretendia implantar a reforma de base para diminuir (se possível) as gigantescas diferenças econômicas entra as classes sociais (o que seria o trabalho normal de todos os presidentes ou governantes) Mas o Exercito (não todos estes), setores média, a classe superior econômica, a Igreja Católica Brasileira (nem toda ela) não entenderam assim e começaram em todos o pais as “Marchas da Família em favor da Liberdade”, sinal para implantação do Golpe, com João Goulart ainda no Brasil (depois refugiou-se no Uruguai) o Congresso Nacional colocou a presidência vaga até um senador da oposição ocupa-la. Os presidenciáveis Carlos Lacerda, Adhemar Barros, Juscelino Kubitschek ficaram “a ver navios” pois em 1967 um novo ditador (Costa e Silva) substituiu o general Castelo Branco. A oposição do Golpe começou a sofrer revezes. Censura a imprensa (mesmo na colaboracionista) prisões, torturas, mas nada ainda comparado ao que veio depois com o Ato 5 (13/12/1968). Daí instalou-se o horror na vida de qualquer um que se posicionasse contra. Horror: Principalmente no período governamental de Emílio Garrastazu Médici.

Se fato é foto…
O casal itapetiningano Angelina Cardoso Hungria e Roberto Hungria, que acabaram de festejar bodas de diamante, completaram 60 anos de casados.

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