Modelo mansão Vitoriana, construído em fins do Sec. XIX e residência fidalga de um dos prefeitos de Itapetininga, o prédio localizado na Avenida Peixoto Gomide, em frente às “Três Escolas” e próximo à antiga Estação Sorocabana, após dezenas de anos passou por um restauro tanto interno, quanto externamente.
O visual da antiga construção pertencente ao então prefeito João soares Hungria, voltou a despertar, assim, a atenção e admiração de todos os moradores da cidade e causando também interesse aos que visitam Itapetininga. Sua beleza sempre foi elogiada, não saó por construtores como os saudosos Júlio Reis, João Sacco e Aldo Pucci, entre outros, ligados ao ramo de construções. Eles e outros nomes responsáveis por grande número de residências e prédios comerciais antigos da cidade. É bom lembrar dos arquitetos que atuam hoje em nossa cidade, em sua grande maioria, são apaixonados pelo “palacete”, Ana Camargo, Aristeu Correa de Moraes Jr, Álvaro de lima e Castro, Heleno, Ana Paula Castelo Branco, Marina Palomo, Rene Mattos, entre tantos outros jovens profissionais da área, como o competente decorador Radamés Ozi.
Na década de 1970, no governo Abreu Sodré, o prédio foi desapropriado pelo Estado e passou a sediar o Centro de Saúde local.
Abrigou a Diretoria Técnica, a Vigilância Sanitária, sub grupo de Vigilância do DIR XXIII de Sorocaba, contava com dezenas de técnicos da área da fiscalização e saúde. O prédio também se tornou a sede do Instituto Adolfo Lutz na região.
No passado representou a pujança de Itapetininga na cultura do algodão, sendo o município então considerado um dos grandes produtores do Estado de São Paulo. Hoje, significa a resistência ao fim dos prédios antigos da cidade, demolidos nas caladas das noites e substituídos por barracões com portas de vidro ou edifícios verticais que desfiguram a velha Itapetininga.