Foram mais de três décadas que um estabelecimento comercial, funcionando no tradicional Largo dos Amores. que o “Bar São Paulo” tronou Itapetininga famosa na região , assim com a Peixoto.
Conhecido em várias cidades, porquanto milhares de pessoas se tornaram habituais fregueses do pastel, iguaria sem semelhanças na época.
O estabelecimento, muito bem instalado e com apurada higiene, exibia em suas vitrines as saborosas delícias – pastéis, empadas e coxinhas – saídas das mãos milagrosas de Dona Alice, filha do proprietário Samuel Venturelli – e mãe de conhecido jornalista Carlos José de Oliveira, o Carlinhos.
Hoje vemos esse tipo de bar apenas em novelas de época, onde os clientes, de todos os segmentos da sociedade local e visitantes, sentam, conversam em um clima bem familiar. Haviam os fregueses diários, que religiosamente compareciam e permaneciam por horas saboreando os pastéis, refrigerante ou cervejas, sem, no entanto, aborrecer quem lá estivesse.
Por vezes, Dona Alice, com oura educação, pedia a opinião dos fregueses, se satisfeitos no atendimento.
Naquele quadrilátero, a área mais movimentada da cidade, funcionavam também, além do Bar São Paulo, as Padarias, São Francisco e Samarco, os Bares Primavera, Rodovia, do Alemão, e a Sorveteria e Doceira Carpineli, onde hoje é agencia bancária do Santander.
Hoje, nesse momento de pandemia, com os bares fechados, como ficarão os boêmios, os apaixonados por uma boa conversa. Como farão para comemorar algo de bom ou chorar por qualquer razão intima. Vivemos agora de uma maneira diferente, mas sempre aprenderemos.