Entrevero recente ocorrido na cúpula do glorioso São Paulo Futebol Clube, trouxe à tona o técnico colombiano que tem como nome, o sugestivo Osório.
Estranho e um pouco fora dos padrões atuais, essa denominação tem levado muitos cidadãos a tentar decifrar o significado da palavra. Mesmo nas passadas décadas de 1930 a 1960, em Itapetininga, conhecia-se poucas pessoas com essa designação.
Há pouco tempo Tercis de Mello Almada fazia elucubrações a respeito desse assunto. E com muita propriedade e clareza apontava o “seu Osório, residente na Rua Monsenhor Soares, pai da professora Gení Soares, como proprietário e responsável por um aparelho denominado rádio amador”. Quase diariamente, mesmo nas madrugadas, colocava no ar, através desse aparelho, comunicados considerados uteis a outros colegas que também utilizavam essa tecnologia, por todo o país. Eram informações de valor e utilidade, como solicitações de auxílios a desabrigados por temporais, rodovias em péssimas condições, incêndios e até votos de congratulações, além de muitos outros temas. Era um voluntário prestativo, operando em benefício da coletividade, em várias ondas, faixas livres. Além de seu Osório, também atuavam no setor, com eficiência, Issa Bittar, José Ozi e posteriormente, Theodoros Anastassiádes.
O famoso e inesquecível DERAC (quase extinto), no auge de suas atividades, teve à frente de sua diretoria, por diversos anos, o também jogador, Osório Ramos Marques. Outro conhecido internacionalmente e reverenciado como competente psiquiatra chamava-se Osório Del Castro. Ele esteve no Brasil e passou por Itapetininga, recebido então pelo professor e orador Jair Barth, que lecionava espanhol na “Peixoto Gomide”.
É diminuto o nome das pessoas que tem no batismo a alcunha de Osório. Mas, constituiu, sem dúvida, um nome bem forte, altaneiro, porquanto Osório vem do latim, significando “Matador (de lobo), destemido, valente e disposto a enfrentar qualquer obstáculo que esteja impedindo seu intento”.
Esse nome, segundo pesquisas, só existe no Brasil, no México e em Portugal. O Brasil glorificou o general Osório, participante da Guerra do Paraguai, da Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul e foi Ministro e Senador da República.
Nobre e digno, cujo nome encontra-se inserido no panteon da história de nosso país, é Osório Duque Estrada, um dos autores do notável Hino Nacional Brasileiro, uma das canções mais belas de todos os tempos.
Muitos consideram o nome como personalizando “cidadãos bizarros, esquisitos, engraçados, ingênuos ou desajeitados”. Tanto que quando se avistava alguma pessoa com uma daquelas características, era logo chamado de Osório, mas sem nenhuma intenção de ofender ou menosprezar o cidadão.
Seis intelectuais portugueses, famosos na pátria mãe, carregam consigo a designação de Osório e no Rio Grande do Sul, situa-se Osório, uma cidade de porte médio, isto em homenagem ao General Osório. Mas de qualquer modo, deveria haver um clamor geral e irrestrito em busca dos “Osórios”, a fim de que ok brado atingisse todos os cantos do Brasil.
A propósito, em Itapetininga existem quatro ruas com o nome de Osório: Osório Marques Ramos (Jardim Fogaça); Osório Pedrico (Vila Piedade); Osório Soares (Vila Leonor) e General Osório (Vila Alves).
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