O vocábulo escândalo, segundo a Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, assinada por R.N. Champlin, Ph.D., tendo como base o grego “skandalon”, significa “causa de tropeço”. O Novo Testamento foi escrito na língua grega. Como o leitor pode notar, tratarei do assunto como religioso. É lógico que não deixarei de falar do assunto como se fosse uma desordem, tumulto, alvoroço, escarcéu. Limitarei a esfera teológica, porém não deixarei de estender o assunto para outras áreas. Em outra área, o escândalo é natural, normal. Aqueles que são hábeis para negociar e lidar com coisas públicas não se envergonham em praticar atos que se aproximam do furto, portanto os escândalos, causados por eles, se esvaem com o tempo e são esquecidos. O povo já se acostumou. Não sou João Batista para combatê-los.
Depois disso, volto para o assunto, dentro da minha área e com referência àqueles que pregam a Palavra de Deus. Jesus disse aos seus discípulos: “É impossível que não venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm. ” É impossível, porque os homens são pecadores. “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, disse o apóstolo Paulo. Os ministros precisam ser o exemplo na palavra, no trato e na caridade. Para entender as palavras de Cristo é bom ler os três registros. Mateus escreveu o seu evangelho para os judeus e referindo-se ao texto acima, afirma que “em todo o tempo haveria homens que se deleitariam em procurar desviar os que creem e se regozijariam, quando conseguissem fazê-los cair. ” Alguém disse que o induzir ao pecado é o pior dos pecados. Marcos, ao escrever aos romanos, usou uma linguagem amorosa e colocou nos lábios de Cristo, assim, a advertência: “E quem fizer tropeçar a um destes pequenos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado no mar. ” Lucas, no seu tratado, mostra que Jesus afirmou que possivelmente haveria escândalos. Diz, ainda, que Cristo ameaçou com um “ai” todo aquele que causasse o escândalo. Todos fizeram um resumo verídico das palavras de Jesus. (Mat. 18: 6; Marc. 9: 42; Luc. 17:1)
O obreiro do Senhor Jesus, embora seja um homem pecador, lavado pelo sangue de Cristo, precisa dar um bom exemplo aos membros da Igreja. Paulo, o apóstolo, na sua carta pastoral a Timóteo, disse: “É necessário, portanto, que o bispo, isto é, o superintendente, seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento e que governe bem a sua própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?) Não seja neófito, para não suceder que ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. ” É bom esclarecer que “Presbítero ou Ancião, Anjo da Igreja, Embaixador, Evangelista, Pregador, Doutor e Despenseiro dos Mistérios de Deus indicam funções diversas e não graus diferentes de dignidade no ofício. ” Quando Paulo escreveu para Tito, Pastor na ilha de Creta, disse a mesma coisa e ainda o exortou nestes termos: “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. ”
Ser tentado não é pecado, mas cair na tentação é pecado. O bom pastor “deve conhecer a Bíblia e sua Teologia, ter cultura geral, ser apto para ensinar e são na fé, irrepreensível na vida; eficiente e zeloso no cumprimento dos seus deveres, ter vida piedosa e gozar de bom conceito, dentro e fora da Igreja. ” Tenho dito.
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