Em tempos, nem tanto remotos, em qualquer cidade, por menor que fosse ouvia-se o badalar dos sinos que indicavam as horas, as celebrações e festividades.
As primeiras badaladas do dia eram ouvidas anunciando a missa das 6h ou o amanhecer. Muita gente tinha nos sinos seus próprios relógios.
Ao meio dia e as 18 horas tilintavam novamente as campanas de bronze. Meio-dia para o almoço e as 18 horas para anunciar a Ave Maria. Aos domingos também informavam a concorrida Missa das Dez.
Nas grandes Catedrais, nas paróquias, ou nas Capelinhas isoladas nos bairros e na zona rural, nos mesmos momentos os sinos tocavam. E seus sons invadiam e cobriam os céus de todas as cidades. Como uma orquestra divina se comunicando com os fiéis.
Em Itapetininga sobressaia o som o Sino da Matriz, hoje Catedral, abrangendo todo centro velho da cidade. Fiéis eram escalados para esse sagrado labor de badalar. Mas também, na Igreja do Rosário, na Aparecida, a Igreja da Vila Santana, nas Estrelas eles replicavam.
Durante a pandemia a Paróquia da Matriz utilizou os sinos e o sistema de auto falante para anunciar e transmitir as missas, já que os fiéis não podiam ir à igreja.
Mas, em geral, aqueles sons estão apenas na memória dos que viveram nessa época. Enfim, os sinos de todas as igrejas silenciaram.
Falecidos da Semana
17 DE OUTUBRO DE 2024 ERCILIA RODRIGUES DE CAMPOS DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 17/10/2024 ÁS 09:34HS EM ITAPETININGA-SP IDADE: 84 ANOS PROFISSÃO: APOSENTADA ESTADO CIVIL: VIÚVA DO SR. DIRCEU CAMPOS...