Depois que recebi o título de pastor emérito e fui jubilado, sem ônus para a IPB., deixei de ir ao Templo ou, como se diz, à igreja, como queira. Não, caro leitor, não fiquei incrédulo. Todos os dias, antes que o Sol nasça, faço as minhas preces de joelho. Eu me sinto noviço e sempre suplico ao Criador: Ensina-me a orar. Peço pelos meus familiares, pelos meus amigos, irmãos na fé, pelos pastores, seminaristas, presbíteros e diáconos. Oro pelos meus inimigos e por aqueles que me pedem, pois, às vezes, estão doentes e passam por problemas. Oro de joelhos e, no final, digo sem pestanejar: Tudo isso, Senhor, eu te peço no nome do teu Filho que ordenou: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei”. Como é bom orar! Como é bom conversar com Deus!
Paulo, o apóstolo, quando escreveu aos cristãos de Filipos, exortando, disse: “ Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus as vossas petições, pela oração e súplicas, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. A verdade paulina é cristalina.
Sinto-me só, sem a presença dos homens que cultuam a Deus no templo e louvam ao Criador, mas não amam o próximo, os doentes, os idosos. Não visitam os fiéis da igreja que foram criados a imagem e semelhança do Eterno. Só tem valor os diplomados, os doutores, os jovens e por aí vai…, porém os outros são esquecidos. Deus é meu amigo, é o meu Rei e ele guarda o meu coração e a minha mente. Deus é amor e sempre dou graças a ele pelo seu amor revelado na pessoa do seu Filho, concedendo por meio dele a salvação.
Dou graças pelo sacrifício que o seu Filho fez na cruz do calvário, uma vez para sempre, para me salvar e todos os que creem nele.
Dou graças, porque sendo Jesus, o pão da vida, ele me alimenta e me fortalece, conservando o meu coração batendo dia e noite, assim como o meu cérebro sempre ativo e livre da debilidade.
Dou sempre graças a Deus, pois tenho o privilégio de participar, na medida do possível, do sacramento da eucaristia, anunciando a morte de Jesus, bem como proclamando a sua ressurreição e aguardando a sua vinda gloriosa.
Dou graças a Deus, porque ele me vestiu com peles de salvação, sendo Jesus, o Cordeiro Pascal.
No final das minhas preces, peço para que Deus incline o meu coração para guardar os seus mandamentos, perdoando as minhas faltas, as minhas palavras frívolas, pois continuo sendo neófito.
Digo, na conclusão da minha humilde oração: Ó Senhor, tudo isso te agradeço no nome glorioso do teu Filho Jesus Cristo. Amém.
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