Na semana retrasada foi aprovado pela maioria dos deputados da situação o projeto do Governador do Estado denominado Programa Escola Cívico-Militar na Assembleia Legislativa Paulista. De acordo com este programa algumas escolas públicas do ensino Fundamental II (6ª até 9ª series) e Ensino Médio (as 3ª series) passarão a ter duas administrações: uma denominada nucleio civil (gestão pedagógica e administrativa de acordo com a Secretária da Educação) e a outra núcleos militar (de acordo com as regras da Segurança Pública do Estado de São Paulo) Entre 50 a 100 escolas do Estado receberão esta nova denominação e um novo conceito de ensino. O novo programa agora transformado em lei foi criticadíssimo por mestres de destaque da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp)entre outras instituições renomadas de ensino do Estado de São Paulo. A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) classificou tal lei como inverossímil, completamente absurda. “Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa diferente”. Não dá para conciliar dois metodologias diferentes num mesmo prédio escolar. Nem duas direções. Tanto que o chamado núcleo militar será composto por monitores obrigatoriamente policiais de reserva do Estado. Até porque o Magistério tem uma visão completamente diferente de disciplina entre crianças e jovens do que a Policia Militar em assuntos educacionais. Além disso o currículo das matérias (como matemática, português e outras) ficará prejudicado pela introdução de outras exclusivamente militares. Os alunos irão estudar assuntos para a sua vida futura. Se um professor de História do Brasil for ensinar para uma 7ª série do Fundamental II o termino da escravatura negra do Brasil como ela se procedeu de verdade deverá pássar longe da figura da Princesa Isabel e da chamada Abolição (que seriam mais símbolos) e contar sobre as árduas lutas da raça e de seus defensores como o negro Luís Gama entre outros. Como isto seria avaliado pelo outro núcleo não pedagógico a suposta escola cívico-militar? Haverá conflitos? É impressionante como tudo o que o Governo Executivo paulista propõe, os deputados da situação aprovam. Eles são maioria. Comentaristas políticos principalmente do Eixo Rio, São Paulo e Brasília, muitos deles consideravam esta nova lei educacional paulista como uma ação eleitoreira para satisfazer o segmentos da população (grandes segmentos aliás) que foram derrotados nas eleições presidencial de 2022. E escolheram o sistema educacional paulista como vítima. A proposito no dia da votação na Assembleia muitos (e muitos!) jovens estudantes foram agredidos pela Segurança da Cassa. O mesmo aconteceu em março de 2020, na mesma Assembleia Legislativa quando o governador Doria através da Lei Previdência Social (ou usando a mesma) aplicou exorbitantes descontos nos salários mensais do núcleo de funcionários públicos aposentados e pensionistas. Só para lembrar: tais descontos ainda não foram devolvidos
Falecidos da Semana
05 DE DEZEMBRO DE 2024 THERESA DE JESUS PROENÇA DE MOURA DATA/LOCAL DO FALECIMENTO: 05/12/2024 ÀS 20:00 HS EM ITAPETININGA-SP IDADE: 83 ANOS PROFISSÃO: APOSENTADA ESTADO CIVIL: VIÚVA DO SR....