Roberto busca origens na Hungria

Uma razoável área da antiga “Rua das Tropas”, hoje Quintino Bocaiuva, é envolvida pelo sereno som de um piano, geralmente à tardezinha, os que, por ventura, caminhavam naquele espaço, próximo ao final da Rua Júlio Prestes, se enlevavam com a música, executada por D. Dulce Soares Hungria, esposa de Gumercindo Soares Hungria. Ele era proprietário da então marcante “Casa Zebu”, tradicional estabelecimento comercial, conhecido pelo “cavalo de madeira”, exposto à frente da loja, hoje em exposição no Centro Cultural da cidade.
Roberto Soares Hungria, um dos filhos de Gumercindo, odontólogo, presidente do MIS (Museu da Imagem e Som de Itapetininga) e sempre presente em todas as atividades culturais e sociais do município, (idealizador das estátuas de Tedy Vieira e Anézia Pinheiro Machado, na Praça dos Amores), desde muito jovem sonhava em conhecer a “terra de onde surgiu os Hungria”.
O clã, radicada há mais de um século em Itapetininga, que auxiliou decididamente o município em todas as áreas de atividades, inserindo seu nome na história local, com grandes benfeitorias e dando exemplo de cidadãos probos e de alta distinção, sempre teve o respeito de todos.
O sonho de Roberto foi concretizado nestes últimos dias, quando visitou a Hungria. Neste périplo acompanhado da esposa Angelina, dos filhos Marcelo, Alexandre e Renata, da nora Aline e dos netos Eduardo, Gustavo e Beatriz, além de conhecer Budapest, estiveram também em Viena, Praga, Bratislava, Berlim e Amsterdã, num passeio memorável.
Considerou Budapest como uma das mais belas cidades, talvez, do mundo, que em 1956 teve 80% de seu patrimônio destruído pela invasão russa. Hoje está totalmente restaurada.
O povo “magiar” é demasiadamente alegre. A cidade conta com mais de 200 estátuas, verdadeiras histórias dessa capital, inclusive a de um jornaleiro, que distribuía jornais e revistas e todos os tipos de publicações em Budapest. Banhada pelo Rio Danúbio (tema da famosa Valsa), é muito bem iluminado. Existem mais de uma centena de termas, com águas medicinais, quentes e radioativas. “Um povo adorável, que tem por hábito descontrair-se com um bate papo, apreciar ballet e frequentar teatros, se emocionar com óperas e se encantar com o cinema”, diz Roberto Hungria, entre outras coisas. No entanto, “não curtem televisão”, afirma.
Os Hungria chegaram ao Brasil por volta de 1826 e em Itapetininga na década de 1910.
O clã nessa terra se constituiu de personalidades com determinação, visando ok progresso do município, com competência, produtividade e amor à cidade. Destacou-se em todos os ramos em que se envolveram, na magistratura, medicina, esporte, política, indústria, advocacia, empresas entre outras atividades.
Nomes que se tornaram ícones do município, jamais foram esquecidos: Paulo Soares Hungria e José Soares Hungria, empresários e prefeitos; Acácio Soares Hungria, vereador e Inspetor de Ensino; Gumercindo Soares Hungria, odontólogo que abraçou o comércio; Alcindo Soares Hungria, industrial; Arnaldo Soares Hungria, jornalista e comerciante, progenitor do empresário Zecaborba Soares Hungria, Flávio Soares Hungria, pai do Juiz de Direito Frank Célio S. Hungria e Flávio Hungria, comerciante. Paulo Soares Hungria Filho, jurista, entre tantos outros.
Em épocas passadas funcionou a Cia. Soares Hungria, exportadora de algodão e derivados, funcionando na Avenida Peixoto Gomide onde há pouco sediava a Viação Cometa.
Atualmente os Hungria continuam prestando relevantes serviços à coletividade itapetiningana e regional, com pleno êxito
Roberto Hungria e seu núcleo familiar voltaram encantados com a terra de seus antepassados, reencontram sua história e reforçaram o amor à terra que os acolheu, o Brasil

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